As agências Nacional, Propeg, Artplan e Fischer foram classificadas na concorrência realizada pelo Ministério do Turismo, sendo as duas primeiras declaradas vencedoras no começo de outubro para gerenciar uma verba de até R$ 50 milhões por ano.

No entanto, a Nacional, que obteve a maior nota técnica, descumpriu uma regra básica do edital da concorrência ao submeter à avaliação da Comissão de Licitação uma peça com a logomarca do Ministério do Esporte, que também é seu cliente, e não o do Turismo. 

Ao mencionar um atual cliente, a agência pode ter se identificado. Além disso, ela colocou logomarca de outro ministério. São itens que podem gerar desclassificação. A análise da Comissão de Licitação deve ser feita em cima de documentos não identificados, para garantir a isenção do processo.

Agência Nacional e Ministério do Turismo negam que a menção de um ex-cliente  identifique a agência, já que outras participantes também atenderam o Ministério do Esporte.

Participaram da concorrência Artplan, Cálice Fields, PPR, Propeg, Calia/Y2, Fischer América, Agência Nacional, P9 Propaganda e Adag.

Segundo observa o blog de Fernando Vasconcellos,  duas agências foram desclassificadas pela Comissão por apresentar em justificativas acima do limite de dez páginas, mas o mesmo grupo de avaliadores não observou o erro da proposta da Nacional. Ele publicou ainda a imagem da peça.