Oferecer tecnologia com criatividade. Essa é a ideia da Mosh, agência que une três profissionais com experiência em grandes estruturas de comunicação. Pedro Gravena, por exemplo, que vai dividir a posição de CCO com Estevão Queiroga, era head de inovação e digital da Y&R. Olimpio Neto era CEO da PetitFabrik e vai exercer essa mesma função no novo negócio. Queiroga tem passagens por agências como Isobar, NBS e DM9. Na bagagem, acumulam cases como Speaking Exchange, da FCB para o curso de inglês CNA; Nívea Dolls, da FCB para a Nivea; Skank Play, primeiro Leão de ouro brasileiro no PR Lions em 2011, para o Grupo Skank; Reality Advertising, para a Super Bonder; Processador Humano, para a Intel; e T-Racer, para a Fiat.

“Os projetos que têm tecnologia no centro não podem mais ser a exceção dentro da construção da marca. Sempre fomos um departamento da agência, agora a ideia é ser uma agência inteira pensando inovação a cada projeto”, observa Gravena, enfatizando que o plano é “colaborar com o processo de inovação das marcas e seus produtos”. Ele diz mais: “Oferecemos um processo criativo orientado às tendências tecnológicas e comportamentais de mercado. É fruto dos muitos anos entendendo e desenvolvendo trabalhos de tecnologia, criatividade, conteúdo e inovação para grandes marcas”.

Os primeiros clientes da carteira de negócios da Mosh são a empresa chinesa de telecomunicações Alcatel e a startup de educação EdgeMakers, que tem sede no Silicon Valley, criada por Jhon Kao, considerado um dos papas da inovação. “Somos uma espécie de sistema criativo que constrói plataformas da concepção à execução. 

Entendemos que uma plataforma pode ser um evento físico, um game ou um aplicativo, mas o conceito é o mesmo: buscar novas maneiras de conectar marcas e consumidores através da tecnologia”, acrescenta Gravena.

A Mosh tem uma estrutura formada por programadores e uma produtora transmídia integrada. A compreensão do universo de dados é outra exigência para o time. “Os dados sempre estiveram presentes no mundo da comunicação, o que temos vivido nesse momento é um aumento do volume e da qualidade destes dados, o que proporciona uma visão muito mais ampla de mercado e, ao mesmo tempo, demanda ainda mais inteligência para interpretar e aplicar todo esse volume de informação de maneira eficiente”, diz Gravena. “O pensamento creative tech já faz parte da gente, não precisamos nos adaptar ou adequar nossa estrutura”, finaliza Neto.