“Há 50 anos fui um dos responsáveis pelo lançamento da revista Veja”, relembra Roberto Duailibi, fundador da agência DPZ e membro do conselho da DPZ&T, que reuniu nesta quinta-feira (12), em São Paulo, algumas lideranças da indústria da comunicação para prestigiar Giancarlo Civita, presidente do conselho de administração da AbrilPar, e que em março deste ano, também acumulou a função de presidente do Grupo Abril.

Marçal Neto/ Divulgação

“Depois do publicitário Walter Longo e do executivo Arnaldo Figueiredo Tibyriçá, mais um membro da família volta a assumir a presidência da Abril. Gostaria de lembrar que sou um dos poucos sobreviventes que trabalhou com o avô, Victor Civita, e com o pai dele, Roberto Civita. Se tiverem o mesmo atrevimento e intuição que o Victor tinha na época a empresa continuará a prosperar. Esta reunião tem um único objetivo, o sentimental”, revela Duailibi.

Ao chegar no evento o neto do fundador da Abril se mostrou surpreso com o carinho dos amigos. “Acredito que não mereço tudo isso. Momentos como este redobram o meu compromisso de continuar fazendo o que a Abril sempre fez. Fico feliz de estar rodeado de amigos que possuem os mesmos valores que nós temos para continuar a missão da Abril com o Brasil”, reforça Giancarlo Civita.

Marçal Neto/ Divulgação

Em meio a muitas transformações do mercado, Civita afirma que o desafio da companhia é se adaptar cada vez mais rápido aos novos anseios dos consumidores e continuar entregando o melhor conteúdo. “A essência do nosso trabalho não mudou. Estamos sempre apurando os fatos e respeitando o leitor. Vamos continuar fazendo isso, talvez, de uma forma mais rápida. Acredito que temos feito um bom trabalho na área digital. O jornalismo sério e de pessoas com credibilidade sempre vai existir. O jornalismo não vai acabar”, comenta Civita.

Marçal Neto/ Divulgação

Duailibi também relembrou as recentes polêmicas envolvendo o Facebook. “No momento que em o Mark Zuckerberg precisou apresentar desculpas públicas sobre o ocorrido na plataforma para o seu público, ele usou os jornais impressos. Isso mostra a força e a relevância do mercado de mídia impressa no mundo”, finaliza.

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