O Conar acatou o pedido da Proteste, associação de consumidores, e decidiu que a Bombril deve retirar da embalagem de sua esponja de aço o termo ‘100% ecológico’. A sugestão, feita por conta da falta de comprovação do apelo sustentável, é que o termo seja substituído por ‘100% biodegradável’.

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A Proteste realizou avaliações em algumas empresas e constatou que algumas delas estão fazendo ‘falsos apelos ecológicos’. Foram detectados 12 produtos suspeitos de utilizar ações de marketing que enganam consumidores quanto às práticas ambientais da empresa ou quanto aos seus benefícios ambientais.

Foram pedidas providências ao Conar por propaganda enganosa para que obrigue as empresas a alterarem as informações das embalagens dos produtos.

O Conar instaurou processo ético em seis dos casos envolvendo a Fiat Lux, que informa usar  madeira 100% reflorestada; o lava-louças Ypê, cuja rotulagem diz conter tensoativo biodegradável; o Bombril Eco, que se diz produto 100% ecológico; o saco de lixo Embalixo, que alega ser de material reciclado; guardanapos de papel Carrefour, que informa ser 100% de fibras naturais; além do fósforo Paraná, que se diz ecológico. Ainda não foi marcada a data de julgamento dos casos.