A The Coca-Cola Company anunciou um objetivo ambicioso para sua política global de embalagens: ajudar a recolher o equivalente a 100% das embalagens que coloca no mercado, até 2030. O compromisso é o mesmo para todos os países onde atua. No Brasil, a empresa investir, em cinco anos (2016-2020),  R$1,6 bilhão, com ações em três frentes: design, coleta e parceria. Atualmente, a Coca-Cola Brasil já garante a destinação correta para 51% das embalagens produzidas e trabalha para chegar a 66% até 2020. Em 2016, esse percentual era de 36%. Neste meio tempo, houve aumento de participação de embalagens retornáveis, uso de resina reciclada para a confecção de novas garrafas (Bottle to Bottle) e apoio a mais de 200 cooperativas de reciclagem em todo o país.

 Henrique Braun, presidente da Coca-Cola Brasil, diz que está confiante no objetivo de destinar corretamente 100% das embalagens até 2030.  A empresa está investindo em infraestrutura, entre ampliação de linhas de retornáveis, equipamentos de fábrica, compra de vasilhames e engajamento do consumidor, e também em cooperativas de reciclagem. Do total de R$ 1,6 bilhão previsto, R$ 1,2 bilhão será o investimento de hoje até 2020.  

Entre as iniciativas da empresa, as ações de reuso de embalagens estão voltadas para o objetivo de dobrar, em cinco anos (2016-2020), a participação de retornáveis no portfólio, chegando a 30%. Na frente de redesenho, atualmente, as garrafas de plástico tem cerca de 20% menos peso do que as produzidas há 10 anos. E, desde 2008, a Coca-Cola Brasil investe na capacitação de cooperativas de reciclagem e em iniciativas de inclusão dos catadores. A estratégia segue a lógica da chamada economia circular, na qual nenhum componente de um produto deve ser encarado como resíduo.