No último episódio da websérie Transformadores incansáveis, programada para ser exibida no canal Discovery no próximo mês de novembro, o chef Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó, em São Paulo, faz a transição para o calendário da Comgás, marca do Grupo Cosan, em 2018. Oliveira muda o tom ao sintetizar o mote mercadológico Sou um transformador incansável para, simplesmente, Transformadores.

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O cozinheiro foi o personagem escolhido para mostrar o conjunto de soluções da empresa por meio do uso de gás natural no comércio e em residências. Além de ser menos poluente, o GN, sigla para gás natural, permite a otimização de investimentos em energia em fornos de pizzarias, por exemplo, bem mais caros quando usados com madeira. Além dos problemas corriqueiros com armazenagem, conservação, umidade e foco para insetos. A criação do projeto tem a assinatura da agência Bullet.

Com 143 anos de mercado, a Comgás apresentou uma nova identidade visual e um posicionamento de branding para os segmentos que explora: industrial, comercial, automotivo (GNV – Gás Natural Veicular) e residencial. “O desafio quando lançamos a nova marca foi como seria a conversa com o consumidor com um produto que não é tangível, caso do gás”, resume a executiva Milena Brito, head de marketing da empresa. Ela acrescenta. “Seguimos o caminho de trazer a marca para o conhecimento do público. O outro era falar dos equipamentos, nosso diferencial de mercado. Chamamos a Bullet para nos ajudar, principalmente para estabelecer uma aproximação com os jovens, que veem mais valor nos benefícios. Por isso, desenvolvemos uma campanha de marketing 360º para cumprir essa meta”.

Milena enfatiza que a transição de Rodrigo Oliveira para “pessoas normais” não é simples como parece. “Queremos mostrar que não somos gás, mas fornecedora de soluções”, destaca a executiva. Ela cita o exemplo do restaurante Coco Bambu. “Eles passaram a ser nossos clientes quando apresentamos uma lavadora que permitia receber uma determinada quantidade de pessoas no seu almoço. Isso não é gás, mas uma solução para um problema de eficiência. Quando entramos em um clube ou em uma academia queremos mostrar como o gás natural permite ter uma piscina aquecida de forma mais adequada”.

Os clientes residenciais são predominantes na carteira da Comgás, que tem concessão para exploração de GLP na cidade de São Paulo. São cerca de 1,7 milhão de usuários, mas quando a análise contempla o volume e margem, o share industrial é mais representativo, apesar de ter uma carteira com 1.300 empresas. “No meio do caminho tem o mercado comercial, formado por hotéis, bares, academias e todo tipo de estabelecimento que precisa ter água quente na sua operação, em que a Comgás entra muito forte”, enumera Milena.

O avanço no espectro residencial vai continuar. A empresa acaba de chegar a Tamboré, bairro dos municípios de Santana de Parnaíba e Barueri, em São Paulo. Para Milena, a constante falta de energia elétrica na região não será mais sentida.

“Levamos uma solução que traz qualidade de vida às pessoas. Consideramos o segmento residencial o principal para a expansão do negócio. O modelo de botijão ainda predomina, mas a canalização vai ganhar cada vez mais espaço. Temos o clube de fidelidade The House Comgás, lançado no último mês de junho para designers e arquitetos, que aceita projetos desses profissionais no website e os mais bem pontuados ganham viagens. Nosso embaixador nesse projeto é o arquiteto Ruy Ohtake, muito acostumado a desenhar propostas com gás natural” observa Milena.

O Brasil é grande produtor de gás e com as reservas do Pré Sal o processo vai ficar mais intenso. “Países que também exploram gás natural têm um percentual nessa matriz energética maior do que o nosso. Quando olhamos a concorrência existente no Brasil, como a lenha, biomassa, GLP e eletricidade, vemos que há espaço, mas não queremos falar mal de nenhum segmento”, ela finaliza.