O energético Burn Energy Drink mudou a identidade visual no Brasil. A bebida agora evidencia a presença do fogo nas embalagens. O elemento da natureza está no DNA da marca, assim como a música eletrônica e a arte de rua. 

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O trabalho de concepção de design foi feito na sede da Monster Energy, que fica em Corona, nos Estados Unidos. “A marca identificou que havia mais de cem identidades diferentes de Burn no mundo. A mudança começou pela Europa, e agora chega ao Brasil”, fala Nonato Fernandes, gerente de marketing de Burn para América do Sul.

A marca de bebida energética está no portfólio da Monster Energy desde quando a Coca-Cola, que detinha Burn, comprou uma participação na empresa. Na negociação, a Monster Energy assumiria os energéticos; e a Coca-Cola, as outras categorias. Além de Burn, a empresa ainda tem o energético Monster. “Monster é uma marca que trabalha uma plataforma específica, ligada a esportes radicais, rock e jogos”, conta.

A alteração na marca foi só na parte externa do produto. “Não teve mudança na fórmula. O produto, dentro do mercado energético, tem uma característica específica. Ele é mais refrescante, cítrico”, explica o executivo.

De acordo com Fernandes, o mercado de energético está em crescimento. “Quando analisamos os produtos consumidos, percebemos que, na cesta de bebidas, o energético tem uma curva de projeção maior que a dos outros produtos, como sucos e refrigerantes, por exemplo”, fala.

Comunicação

Fernandes conta que Burn tem três principais estratégias para se comunicar com o público: participação em eventos, ações de PR e presença forte no digital, seja por meio dos canais proprietários e ou pelos influenciadores. “O investimento em digital é plugado com os outros. Toda vez que eu penso em patrocínio de algum evento, vem junto também PR e digital”, conta.

Segundo o executivo, a produção do digital é feita por uma equipe que atua dentro da própria empresa. “A criação do digital é feita internamente. A Monster tem muita ingerência sobre as marcas. Temos um cuidado muito grande em relação aos nossos canais. Tudo é muito trabalhado e discutido globalmente”, diz.