Em um artigo escrito por Dave Eggers na revista The New Yorker, a marca de roupas Hollister utilizou a técnica de storytelling para contar sua história. No entanto, os fatos não são verdadeiros.

De acordo com o artigo, na história criada pela Hollister, a marca é fruto de ideias de John M. Hollister, um jovem aventureiro que passou a infância nadando e surfando nas praias do estado americano do Maine. Ao se formar em 1915, se mudou para as Índias Orientais Holandesas, na Ásia. Lá, teria se apaixonado pela filha de um proprietário da plantação de borracha em que trabalhava. Ao se casarem, viajaram em um veleiro pelo Oceano Pacífico e voltaram para Los Angeles. A marca Hollister Co. teria começado a funcionar em 1922, com trabalho do filho do casal, um surfista.

A bela história, no entanto, foi uma criação publicitária da marca, que foi fundada pela empresa Ambercrombie & Fitch, em 2000, pelo empresário Mike Jeffries. Em junho do mesmo ano, a primeira loja da marca foi inaugurada em Columbus, Ohio.

No Brasil, recentemente, as marcas Diletto e Do Bem embarcaram na mesma polêmica, com storytelling que não correspondia a verdadeira história das marcas. Leia aqui