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Enquanto a tocha olímpica percorre o Brasil depois de ter sido acesa na Grécia, os três patrocinadores que estão viabilizando a passagem por 328 cidades de todos os estados do país – Bradesco, Coca-Cola e Nissan – aproveitam a oportunidade para ativar as marcas com ações de marketing e distribuição de brindes. 

A primeira ativação foi feita ainda na Grécia, quando a Nissan cedeu uma frota de carros e um dos seus modelos, um Nissan X-Rail, seguiu logo atrás do primeiro condutor da tocha, o ex-jogador de vôlei e bicampeão olímpico Giovane Gávio, que também foi contratado para ser um dos embaixadores do Bradesco no evento. 

As ativações também marcaram presença na chegada da chama olímpica em Brasília esta semana. A Coca-Cola iniciou ali a maior operação de distribuição de produtos na história da empresa no país. Ao longo de 95 dias, serão entregues ao público mais de 1 milhão de produtos da marca entre minilatas e mini PETs dos refrigerantes Coca-Cola e Coca-Cola Zero. A ação faz parte da estratégia de aumentar a oferta dessas embalagens em até 70% no país. Além disso, a companhia conta com carros de apoio adesivados com a marca que estão sempre presentes no percurso de revezamento da tocha. 

O Bradesco também está proativo e programou diversas iniciativas, como a preparação de 32 “Agências Olímpicas”, que ganharam fachadas temáticas por estarem na rota do Revezamento. Um caminhão do Bradesco segue no comboio oficial do revezamento com dançarinas e promotores que fazem a distribuição de brindes aproximadamente 80 pessoas trabalham na rota do revezamento. 

Nem tudo, entretanto, foi festa para os patrocinadores até o momento.  Na passagem da tocha pela cidade de Anápolis, em Goiás, a Central nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos organizou um protesto contra a Nissan por acreditarem que a empresa não respeita o espírito olímpico por conta do tratamento dado a funcionários de sua fábrica no Mississipi, nos Estados Unidos. 

De acordo com os manifestantes, a Nissan impede que seus trabalhadores na unidade se organizem em um sindicato e possam assinar acordos coletivos. A entidade pediu que o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio exija que a montadora respeite os direitos dos trabalhadores. 

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*Com a colaboração de Claudia Penteado