Não é de agora que as mulheres têm muito a dizer sobre a realidade que enfrentam, seus desafios profissionais e desigualdades em inúmeras esferas. Mas enquanto muitas dessas questões ainda não são ouvidas, a Nike Estados Unidos acaba de lançar campanha que abre um novo canal nesse campo de batalha. Na vida ou no esporte, a marca mostra que é preciso mesmo de muito fôlego.

O filme “Rallying Cry”, ou “grito de guerra”, em tradução livre, convoca atletas, ativistas, modelos, artistas e influenciadoras de diversas áreas para que soltem a voz. No Brasil, a campanha ganhou o título de “Escuta As Minas”, que na prática, se aproxima a um conceito que já vem sendo trabalhado localmente.

A campanha faz parte das comemorações de 30 anos do icônico slogan Just Do It, que na semana passada, deu o que falar depois que a Nike escalou o ex-jogador da NFL Colin Kaepernick para protagonizar o primeiro vídeo. Agora, em Rallying Cry é a vez de mulheres de peso, como a jogadora de futebol americano Tayla Harris, que compete também como boxeadora nas horas vagas, ganhar os holofotes. A rapper Amber Liu e a tenista Serena Williams fortalecem esse super time.

Por enquanto, o vídeo não terá desdobramentos no Brasil, mas o incentivo não apenas ao esporte feminino, mas também a promoção do respeito e igualdade de gêneros tem sido uma bandeira da Nike por aqui. Mais recentemente, a marca promoveu o desafio Zoom Speed Series, torneio voltado para eleger as corredoras mais rápidas de São Paulo. Na competição, finalizada em agosto, as três ganhadoras terão oportunidade de disputar a Meia Maratona de Fernando de Noronha, em dezembro.

Já em março deste ano, a Nike também liderou, ao lado do Corinthians, a campanha #RespeitaAsMina. A marca é fornecedora oficial do uniforme do clube. Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, os jogadores entraram em campo na partida contra o Mirassol com a frase estampada na camisa. Nessa mesma ativação que sensibilizou a torcida para o combate ao assédio sexual e a violência contra a mulher, o time distribuiu tatuagens com a frase “não é não!”, que foi reproduzida no uniforme feminino.

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