O processo seletivo pela conta da estatal de petróleo Petrobras definiu na etapa técnica como novas fornecedoras de serviços de publicidade as agências DPZ&T e Propeg. A verba do anunciante para um período de dois anos é de R$ 550 milhões, mas pode ter um aditamento de 25% como previsto no edital de licitação. Ainda faltam ser decididos os itens de preço, compliance e documentação legal. 

As agências vencedoras devem aceitar a proposta financeira da Petrobras. O cliente propõe taxa zero para a produção dos serviços. Nesse caso, a Propeg e DPZ&T só terão ganhos com as comissões de mídia e bonificações de volume negociadas com os veículos de comunicação. A indicação de taxa zero feita pela Petrobras no edital motivou questionamento da Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) no final de 2016. A parte de compliance da Propeg é estruturada e auditada pela consultoria Deloite.  São mais de 50 documentos na etapa legal. 

O resultado da etapa técnica teve questionamentos junto à comissão de licitação da Petrobras. As agências Z+, Ogilvy e NBS, porém, não tiveram sucesso com os recursos apresentados. Uma das questões era relacionada à exigência de uniformidade dos envelopes para dar tom apócrifo com propósito de facilitar a identificação de uma agência e, consequentemente, privilégio. A comissão recusou o argumento.