Nesta sexta-feira (1º),  a Shell lançou globalmente o segundo vídeo da campanha “Shell #maketheuture”, que financia ideias inovadoras de energia limpa no mundo. A comunicação tem cinco artistas como embaixadores, representando diferentes regiões do planeta. Na América Latina, o escolhido foi Luan Santana, que em 2016 também representou a ação. Com ele estão a norte-americana Jennifer Hudson, a indiana Monali Thakur, a nigeriana Yemi Alade, a britânica Pixie Lott . Eles gravaram a canção-tema “On Top of the World”, que sucede “Best Day of my Life”, vista mais de 800 milhões de vezes (assista aqui).

A campanha destaca a necessidade de uma maior colaboração global para geração de energia de forma mais limpa. Com os embaixadores, a ideia é se aproximar do público jovem e despertar interesse pelo tema. Simone Guimarães, executiva da Shell e responsável pelo #makethefuture no Brasil, explica que a empresa reconhece a necessidade de expor os benefícios que o acesso à energia mais limpa pode trazer para comunidades em todo o mundo.

“Estima-se que a demanda global por energia aumente 40-50% até 2030 devido ao crescimento da população e à rápida urbanização. Precisamos suprir essa alta demanda por energia, mas de maneira responsável. O jovem de hoje será responsável por tomar as decisões do futuro. Por que não começarmos agora?”, explica.

Pensando nisso, a empresa investiu na comunicação com o público jovem, buscando referências e canais que falem diretamente com eles. “Escolhemos colaborar com músicos influentes para inspirar a nova geração e incentivar a discussão sobre energia, que é um tema complexo, de forma mais engajada e de fácil entendimento. Acreditamos que as respostas para os desafios do futuro estão no poder da engenhosidade das pessoas e que, ao trabalharmos juntos – empresas, governos e sociedade – podemos criar o futuro.”

A Make The Future existe desde 2014 e começou no morro da Mineira, no Rio de Janeiro. Na época, a campanha apoiou a ideia do britânico Laurence Kemball-Cook, do programa de empreendedorismo Shell LiveWIRE, denominado Iniciativa Jovem no Brasil, instalando 200 placas de energia cinética no campo de futebol da comunidade. As placas captaram a energia do movimento dos passos dos jogadores para iluminação do campo durante a noite. A ideia foi implementada num campo de futebol de uma escola na Nigéria.

As iniciativas foram apresentadas em 2016 na comunidade do Santa Marta, no Rio de Janeiro, local que tem um projeto da Insolar. A startup brasileira instalou painéis fotovoltaicos em pontos na região onde vivem cerca de oito mil pessoas, como uma creche e uma escola de samba. Além deste, o novo vídeo mostra projetos como o da Gravity Light, que fornece luz sustentável e mais limpa para famílias no Quênia; o Clean Cookstoves, que oferece fogões mais limpos para famílias na China; a instalação de postos de combustível de hidrogênio nos Estados Unidos, na Alemanha e no Reino Unido; e o uso de gás natural na Índia.

Acostumado a trabalhar com marcas, Luan Santana vê a parceria com Shell como a maior que já fez. “Como artistas temos a responsabilidade de levar boas mensagens. Os métodos que essas empresas criaram com o apoio da Shell me fascinam. São geniais, surpreendentes e importantes acima de tudo. Fiquei muito lisonjeado com o convite. A Shell tem uma voz que ecoa e a intenção é essa, unindo artistas que são cada um de uma cultura.”

Voo Luan Santana 

Também nessa sexta, o cantor realiza, em parceria com a Gol Linhas Aéreas e o Thermas Water Park, a apresentação do videoclipe “Check-In”. 50 passageiros vão assistir a novidade no Rio de Janeiro e o cantor ajudou na divulgação da ação. Ao longo da semana, ele explicou em suas redes sociais e nas de Gol como participar. Cinco máquinas de check-ins foram distribuídas pelo Brasil e apenas uma delas escolhia os fãs que embarcariam no “Voo Luan Santana”.

O cantor concedeu entrevista ao PROPMARK sobre as ações com Shell e Gol, além de sua imagem como porta-voz de diferentes marcas e sua relação com a publicidade. Acompanhe:

O que ser embaixador da campanha global de Shell representou para você?
Todos nós que somos artistas e trabalhamos com música vemos na música uma forma de ajudar as pessoas e fazer bem ao mesmo tempo. Quando veio o convite da Shell, vi que esse leque abrir mais ainda, falar sobre algo que eu não havia falado ainda. Naquela época, não sabia que teria a segunda edição. Fiquei muito lisonjeado com os convites. 

Como é ser porta-voz dessa mensagem para o público jovem?

Os métodos que essas empresas criaram com o apoio da Shell me fascinam bastante. São geniais, surpreendentes e importantes acima de tudo. A mudança começa da gente, desde não jogar o lixo na rua até apagar a luz do quarto. Dar o primeiro passo faz toda a diferença. A Shell tem uma voz que ecoa de forma tão grande e a intenção é essa, juntando artistas cada um de um canto e de uma cultura, para falar com os jovens.

Você trabalha com marcas há bastante tempo, mas sempre teve a música como pano de fundo…

Sim, todas as marcas com quem já fiz e faço parcerias sempre viram isso. É muito gostoso cantar uma mensagem para despertar algo bom nas pessoas.

O que você pode falar da parceria com a Gol? Terá surpresas?
A ação com Gol será ótima, o clipe está lindo. Na ação o vídeo será mostrado pela primeira vez. A música será lançada dia 7 de dezembro e o clipe no dia 8.  

E sobre a a ação com Snickers, que você ia mudar para o metal e depois revelou que ficou ‘perdidão’. Imaginava toda a repercussão?
Toda ideia boa a gente fica meio ‘assim’ no começo. Mas quando aceitei eu sabia que iria fazer muito barulho. Gosto muito de rock, mas o que faço é muito distante do heavy metal. Primeiro achei que as pessoas não iriam acreditar, mas quando as pessoas foram acreditando, foi dando um rebuliço, e aí até o Angra, um puta grupo de heavy metal, me convidou para a turnê, e isso não fazia parte da ação. Foi muito legal.

O artista hoje tem que fazer várias coisas como shows, discos, eventos, redes sociais, experiências etc? Ou isso uma escolha?
É uma escolha. Tem vários artistas que só fazem shows, o que é legal. Mas quando ele está numa posição que ele pode ajudar as pessoas fazendo outras coisas isso é muito válido também. Para mim o artista nasce com uma missão, de alegrar as pessoas o máximo que conseguir.

Quando essa escolha chegou para você, quando começou a tatear outros caminhos, como foi? 
Eu não tive muito tempo de pensar. Foi um meteoro [risos]. Apesar de ter tido de dois anos de carreira antes de Meteoro, quando ela veio foi tudo muito rápido. Gravei, veio DVD, show com gravadora, comecei a ser chamado para fazer novelas, propaganda… Eu era uma criança tendo que me acostumar com aquilo tudo. Eu ia abraçando as coisas, aceitando, ralando. Sabia que minha missão era aquela. Hoje eu tenho certeza que fiz a escolha certa.

O que você considera antes de aceitar parceria com alguma marca?
Conduta, história da empresa e eu penso em primeiro lugar no meu público, se aquilo tem verdade e se eu vou falar aquilo com verdade. As pessoas percebem quando você faz algo só por fazer. Então você realmente você tem que acreditar, ter laços fortes. Isso faz toda diferença entre artista e marca. É seu nome, a sua história que está em jogo, precisa pensar muito bem e tudo tem que acontecer de forma natural. Sou muito feliz com todas as parcerias que fechei.  E a Shell é o maior projeto que já fiz na minha vida.

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