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Quando a Bullet começou a trabalhar com influenciadores, a agência percebeu que o mercado tem trabalhado essa nova plataforma de comunicação como, na verdade, uma plataforma de mídia antiga. 

A agência entendeu que esse é um canal de comunicação que não pode ser tratado como qualquer outro tradicional, afinal não se pode esquecer a capacidade criativa dos influenciadores e a linguagem única e direta que eles possuem. 

Por isso, a ideia desse manual é desmistificar a forma de trabalhar com influenciadores, respeitando principalmente o que eles já construíram: a confiança de seus fãs e seguidores.

1.   Dê um passo atrás

É preciso entender que ninguém se comunica melhor com público do seu canal do que o próprio influenciador. Já está dito no nome. Mas isso às vezes requer humildade da nossa parte, as agências.

2.   Entenda onde a sua marca está

Antes de sair contratando um influenciador, é fundamental que a agência e o cliente entendam o que a marca pode falar nas redes e em quais temas ela será relevante para engajar os consumidores.

3.   Mensure a qualidade da conversa

Definido o que é pertinente à marca, é necessário mapear e buscar na rede quem são os influenciadores que melhor se comunicam dentro desse tema. 

4.   Crie conexão entre a marca e conversa

É a marca que entrará no contexto da conversa e não o inverso. Aqui o discurso de marca é menos importante do que o diálogo que será construído com o influenciador. Entenda como a marca pode entrar na conversa. E acredite, nenhuma ferramenta vai te apontar isso.

5.   (+) don’ts (-) do

Mais uma vez, ninguém melhor do que o próprio influenciador para desenvolver o conteúdo que converse com seu público. Trabalhe a quatro mãos e sinalize muito mais o que ele não pode falar sobre a marca do que o que ele pode falar. Trate como um formato colaborativo de produção criativa.

6.   Relação de conquista

Entenda que quanto mais natural a conversa mais chances de conquistar o público você terá. Se a agência quiser criar o discurso do influenciador vai dar errado e soar fake. De forma natural e com liberdade autoral, você evitará rejeição e ruptura de engajamento.

7.   Produto criativo e não apenas uma plataforma de mídia

Fator chave para o sucesso. Saiba negociar e atrair o influenciador para a proposta da campanha. Não deixe a negociação ir para o ralo da publicidade tradicional, pagando post a post ou um único tiro.

8.   Ofereça um formato atrativo ao influenciador também

Um conteúdo produzido pela agência sairá mais caro do que um trabalho a quatro mãos. Faça com que o influenciador entenda o projeto e queira se engajar também. O diálogo e os formatos devem ser atrativos para os dois lados.

9.    Não é trabalho de celebridade

Influenciador e celebridade são coisas distintas. Mescle os nomes e considere o poder de engajamento como métrica número 1. Não adianta só ter uma grande base de audiência. Tem que engajar.

10. As shoppers confiam na opinião dos influenciadores

Segundo o YouTube Insights (maio/2016), 82% das mulheres confiam mais na opinião de influenciadores do que em redes sociais ou televisão. Justamente por eles falarem a real, sem filtro.

* Aldo Pini é diretor geral de planejamento da Bullet