Depois de sugerir viver o épico em 2017, o filme original da CCXP18 mistura referências vintage e futurísticas. A campanha foi feita em parceria com a Handquarters, estúdio de Rafael Grampá, e é composta por dois filmes para TV, aberta e fechada, OOH, print e peças em redes sociais.

O primeiro filme, com 30’’ de duração, anuncia o curta ’’Uma história GeekPunk’’ (A GeekPunk story), de 8’11’’ que entrou no ar na terça-feira (27). A criação pode virar uma série, quadrinhos e um musical, tornando-se uma plataforma que poderá avançar em diversas direções.

Criado pelo time interno da CCXP, co-criado e dirigido pelo quadrinista Grampá, o filme tem trilha sonora original composta pela produtora DaHouse e conta a música “Cobra’’, da banda Far From Alaska.

Para Roberto Fabri, chief creative & marketing officer do Omelete Company, a campanha coloca a comunicação da CCXP em uma nova direção. Ele lembra que o evento é a época do ano mais aguardada para seus fãs da cultura pop. Por isso, as campanhas devem entreter a audiência.

“Em ‘Uma história GeekPunk’ nós fizemos diferente de outras edições. Não criamos apenas uma campanha conceitual, com início, meio e fim. Apresentamos para o mercado um novo gênero e uma nova forma de contar histórias. Estamos começando uma plataforma que poderá ser ampliada, ganhar outros formatos e narrativas. E o mais divertido: necessariamente escrita por nós. O conceito GeekPunk não acaba aqui, ele poderá durar anos, se for o caso, e tem a marca de inovação e entretenimento que sempre buscamos com a CCXP”, explica.

O gênero GeekPunk, assim como CyberPunk e Steampunk, apresenta um destino distópico onde a Terra foi dizimado por uma invasão alienígena e a sociedade começa a ser recriada por meio de referências da cultura pop.

Nesse filme inicial, a história começa 20 anos após o ataque. Quatro adolescentes buscam por evidências de como era o planeta. Eles encontram um bunker onde relíquias da cultura pop como quadrinhos, colecionáveis e credenciais da CCXP foram preservadas. Por engano, os jovens acreditam que isso é o registro fiel de como era o mundo. “Como seria o mundo se pudéssemos reconstruí-lo em cima de referências da cultura pop?” questiona Claudio Villa, head de criação do Omelete Company.

Além da direção, Grampá assinou todos os concepts do projeto. O pÔster oficial é assinado pelo quadrinista Paul Pope, diretor da Handquarters e responsável, entre outras histórias, por ‘Batman: Year 100’ e ‘Battling Boy’, que atingiu o topo na lista de best-sellers da New York Times. O making of rendeu uma minissérie com quatro episódios para mídias sociais, onde serão desvendados detalhes de produção.

Para Grampá, a campanha é muito mais do que um filme, e mostra a criação de um conceito e um novo universo, o GeekPunk. “Essa é a mágica e o tipo de desafio com que gostamos de trabalhar. Criar algo que não acaba apenas nos 8 minutos de um filme promocional, mas que vai além e que é o início de algo que pode ser muito maior. Isso já não seria pouco mas, além disso, nós na Handquarters também encaramos um outro desafio que foi produzir um projeto ambicioso em um curto espaço de tempo e trazendo um dream team de talentos para participar dele. Criamos e tornamos real”, conta.