Anunciado na semana passada como o Netflix do esporte, o serviço de streaming Sportflix nem começou a funcionar e já tem causado discussões. Previsto para a partir do dia 30 de agosto no Brasil, ofertando conteúdo como Copa do Mundo e Olimpíadas aos seus assinantes, o serviço terá algumas dificuldades para cumprir o que promete.

Segundo comunicado do grupo Globo, a empresa esclarece que é detentora exclusiva dos direitos de transmissão, incluindo internet, no território brasileiro, de eventos como Campeonato Brasileiro (direitos exclusivos também para o exterior); Copa do Mundo da FIFA; Campeonato Francês; e Jogos Olímpicos, entre outros eventos.

“Tal qual outros grupos de mídia, acompanhamos com apreensão o comunicado do Sportflix divulgando a transmissão dos mesmos eventos no Brasil, mediante cobrança de assinatura em dólar, sem as devidas autorizações legais para tal transmissão. Declaramos que não mantivemos qualquer contato ou negociação com o Sportflix que o capacite a oferecer tais transmissões. O Grupo Globo reafirma seu compromisso com a qualidade de suas transmissões e pela ética nas negociações”.

No site oficial do Sportflix, a plataforma disponibiliza as modalidades de contratação do serviço e valores de planos. O mais básico vai custar US$ 19,99 (R$ 63) para uso em duas telas simultâneas com resolução HD. A segunda opção sairá por US$ 24,99 (R$ 78) para cinco telas, e a terceira e mais completa custará US$ 29,99 (R$ 94) para oito telas.

O serviço para dispositivos móveis, smarTVs e desktops promete começar a funcionar no Brasil, México, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Itália, França, Alemanha e Inglaterra.