Reprodução/Twitter

As eleições de 2018 ficarão marcadas por muitas polêmicas. Algumas envolvem o universo da propaganda e marketing. Aliás, a edição de 8 de outubro do PROPMARK aborda em sua matéria de capa como as marcas entraram no debate político (leia aqui). Mas, voltando às polêmicas, a última envolve o Burger King, marca que, aliás, lançou recentemente uma elogiada campanha contra o voto em branco (relembre aqui).

A rede de fast food vem recebendo dezenas de críticas e ameaças de boicote em seus perfis nas redes sociais. O motivo: um vídeo divulgado por um internauta mostra um dos totens da marca – que permite ao usuário fazer o pedido e escrever por qual nome deseja ser chamado – bloqueando o nome “Bolsonaro”.

“O nome ou termo digitado não é válido. Por favor, escreva novamente. O BK Brasil repudia todo e qualquer ato de discriminação racial, de gênero, classe social ou qualquer outro tipo. Nossa empresa preza pela igualdade e diversidade”, diz a mensagem exibida na filmagem.

A empresa, no entanto,  esclarece que não apoia nenhum candidato ou grupo político. Segundo a rede de fast-food, os terminais de auto-atendimento não permitem a utilização do nome de qualquer candidato relacionado à eleição presidencial atual. A marca informa que a partir de agora, para evitar possíveis associações políticas, também bloqueou outros nomes que possam ser relacionados à disputa, incluindo o do ex-presidente Lula.

Além disso, a mensagem padrão utilizada para evitar termos discriminatórios foi agora atualizada para considerar o cenário eleitoral atual. “O Burger King do Brasil reforça que é uma empresa apartidária e que todos são sempre bem-vindos”, finaliza a empresa em nota enviada ao PROPMARK. 

A empresa também lançou um vídeo para reforçar o posicionamento:

Antes das eleições, alguns clientes  filmaram pedidos com nomes de candidatos, conforme mostram os exemplos abaixo:
https://www.youtube.com/embed/NORUB-Hw7O8