Os 15 projetos de branded content desenvolvidos pela VIX, no último mês, para marcas como Huggies, Lupo, Kitano, Eparema, Petrobras, Faixa Azul e Seara, trouxeram resultados que estão sendo comemorados pela rede de mídia. Foram 700 mil reações sociais, 60 mil comentários, 120 mil compartilhamentos e 25 milhões de videoviews nas redes sociais.

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“Ficamos orgulhosos de poder oferecer a grandes marcas parceiras ajuda para criar um conteúdo relevante e com engajamento, e gerar ótimos resultados”, afirma Gustavo Marques, country manager do VIX Brasil. Por mês, são mais de 7 mil peças produzidas na América Latina, sendo cerca de metade do conteúdo feita no Brasil.

As redes sociais mudaram completamente a realidade de mídia e também alteraram muito o relacionamento entre consumidores e marcas, já que trouxeram maior proximidade e transformaram a conversa em uma via de mão dupla.

“O mercado se maturou o suficiente e entendeu o que funciona e o que não funciona. A mídia pela mídia no digital já não faz tanto sentido, a não ser em campanhas que precisam de bastante frequência. Começa-se a disputar o interesse e a atenção”, explica Marques. “Não é mais nem impressão nem frequência que importam, mas quanto tempo o cara gasta com a minha marca, o quanto sou relevante para ele”, diz.

A VIX foi lançada no começo deste ano, durante o SXSW, nos Estados Unidos. Originária da ad network Batanga Media, que no Brasil tinha como o principal canal o Bolsa de Mulher, a empresa agora se apresenta como uma rede global de conteúdo e aposta na parceria com marcas para inseri-las na conversa com os consumidores da maneira mais natural possível.

Marques defende que branded content está na “onda de assuntos quentes” que aparecem periodicamente na comunicação e ganhou tamanha importância por conta da evolução do mercado digital. “As nossas três fortalezas são a produção de conteúdo, a capacidade de distribuir este conteúdo e o poder de garantir a audiência para o parceiro”, afirma.

Os canais da marca focam em beleza, gastronomia e lifestyle. “VIX não fala de política, futebol, esporte, religião… Nada que possa pender para o lado não positivo e sempre com um olhar diferenciado, curioso, que faça querer ler a matéria e depois traga um pouco de alegria e confiança até”, exemplifica.

Com extensa experiência em redes sociais, desde quando essas plataformas eram usadas “mais como um SAC 2.0”, o executivo destaca que um dos motivos do digital ter crescido tanto é, justamente, por ele ter essa característica da transparência tão forte. “Não dá mais para ter a percepção antiga de que o digital é algo isolado. Ele está dentro da comunicação como um todo e, na minha visão pessoal, teve essa transição tão rápida porque não dá para mentir. As ações são verdadeiramente mensuráveis”, conta Marques.

Na visão do executivo da VIX, a publicidade nativa ganha cada vez mais espaço com a presença de bloqueadores de anúncio já embarcados na tecnologia de sistemas de operações, como o Android e o IOS. E é nesse contexto que a VIX quer ser vista como uma opção para os anunciantes. “Nós temos uma extrema relevância quando a lupa está em cima de audiência e de engajamento. Somos a plataforma de conteúdo social mais vista do Brasil em número de videoviews. O VIX Mulher, que era o Bolsa de Mulher, por exemplo, é o mais visto do país no Facebook”, conta.

Para ter certeza de que o conteúdo chamará a atenção dos consumidores, a empresa se baseia em dados. “Os jornalistas trabalham sobre o que a gente chama de technology and data driven. Nossa área de conteúdo é pautada pelos dados que a audiência nos fornece. Quais notícias e assuntos têm performado bem nas últimas 72 horas, o que trouxe engajamento para as plataformas, o que abriu conversação com nossa audiência… é uma prática verdadeira de social listening”, fala.

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