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As mídias tradicionais já não causam o mesmo efeito do passado. Agências e anunciantes quebram a cabeça para chamar a atenção do consumidor de uma maneira que engaje e, ao mesmo tempo, traga resultados de negócios.

No Cannes Lions 2019, os exemplos de mídias inusitadas foram muitos. A começar pelo Grand Prix da categoria Media, o trabalho intitulado “Air Max Graffiti Stores” da AKQA para a Nike. Já imaginou usar grafite como mídia? Pois é:

A Glade resolveu transformar os sacos plásticos cheios de ar que empacotam compras online em mídia. Numa ação criada pela Ogilvy Chicago, a marca empacotou os cheiros de suas fragrâncias nos objetos. Bastava estourar um dos sacos para sentir a fragrância. Curtiu? Então, só era preciso escanear o código na embalagem para efetuar a compra. Resultado: Leão de Ouro na categoria.

E se o saco plástico não é estranho suficiente, que tal o leitor de código de barras? A ideia da Clemenger BBDO de Sydney para promover o chiclete Extra era dar alguns sustos nos consumidores que comprassem alimentos que pudessem causar mau-hálito. Faturou um Leão de Prata.

https://youtube.com/watch?v=kgqMOc6y0qU

Até um goleiro virou mídia neste case prateado da brasileira Tech And Soul para o Uber.

Pay Per View não é uma novidade. Mas quando é usado para comprar cerveja, aí é outra história. Case da Africa para a Brahma que também levou prata.
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A Ben&Jerry’s decidiu transformar um arco-íris em mídia. O case “The Unbreakable Rainbow”, criado pela 180HeartBeats e pela Jung V Matt da Polônia combateu a homofobia de um jeito criativo e faturou um Leão de Prata.
https://www.youtube.com/embed/eUDQBBjRMyc