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A Grey criou recentemente o case “Machado de Assis Real” para a Faculdade Zumbi dos Palmares, a ação é uma “errata histórica feita para impedir que o racismo na literatura seja perpetuado”.

Segundo texto da campanha publicado no site oficial, o maior nome da história da literatura brasileira, Assis era jornalista, contista, cronista, romancista, poeta, teatrólogo. E o que poucos sabem: negro.

“Sua foto oficial, reproduzida até hoje, muda a cor da sua pele, distorce seus traços e rejeita sua verdadeira origem”, diz o texto da ação.

Para completar a iniciativa, o site disponibiliza uma foto colorida do escritor para que o internauta possa substituir em seu livro.

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Vale lembrar que a cor de Machado de Assis já foi tema de polêmica no mundo da propaganda. Em 2011, a Caixa Econômica Federal precisou refazer o comercial “O bruxo do Cosme Velho”, criado pela BorghiErh/Lowe como parte das comemorações dos 150 anos da instituição, por ter apresentado na primeira versão um ator branco no papel do escritor.

Jorge Hereda, então presidente da instituição, divulgou uma nota em que pedia “desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial”.

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