A US Airways e a AMR, controladora da American Airlines, confirmaram nesta quinta-feira (14) a fusão das duas empresas. Com o processo, nasce a maior companhia aérea do mundo, embora ainda seja necessária a aprovação de órgãos de controle de mercado nos Estados Unidos.
A nova empresa manterá a marca American Airlines e terá um valor de mercado próximo a US$ 11 bilhões. Como principais concorrentes, a companhia continua disputando mercado com Delta e a United Airlines. A fusão ainda deve ajudar a American Airlines a deixar o processo de recuperação judicial em que se encontra desde novembro 2011 e que suspendeu os ativos da empresa na Bolsa de Valores de Nova York desde então.
Segundo nota oficial divulgada pela American, a fusão foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de ambas as empresas. Thomas Horton, presidente da American, atuará como presidente do conselho de diretores até o ano que vem, enquanto Doug Parker, presidente da US Airways, será o presidente da nova companhia, fazendo parte também do corpo de direção. O conselho diretor ainda será integrado por mais dois representantes da American, outros três da US Airways, além de cinco representantes dos credores.
A “nova American Airlines” vai operar 6,7 mil voos diários para 336 destinos espalhados por 56 países. A sede da empresa continuará em Dallas, no Estado do Texas. “A American Airlines é uma das marcas mais icônicas do mundo. A nova empresa será capaz de competir com mais eficácia e rentabilidade no mercado global”, destacou Parker, no comunicado. Horton, por sua vez, afirmou que a empresa vai competir com as melhores aéreas do mundo. “Juntos, estaremos em uma posição ainda melhor para atender a toda as comunidades que servimos, incluindo clientes, investindores e parceiros”, avaliou.
