Ênio Vergeiro e Caio Barsotti

A APP e o Cenp assinaram na manhã desta quarta-feira (14), em São Paulo, um documento formalizando a adesão da Associação dos Profissionais de Propaganda ao Conselho Executivo das Normas-Padrão. Por meio do convênio, a APP amplia sua representatividade para a categoria dos publicitários que atuam em todas as frentes da indústria no país – agências, veículos, anunciantes, fornecedores de serviço de comunicação, entre outras atividades.

“Na prática, não muda tanta coisa. Nós já participávamos de importantes decisões do Cenp. Mas agora, nossa vocação de garantir as normas legais e éticas, que é algo que faz parte do Cenp, aos profissionais, foi revigorada. Pois são justamente os profissionais que a APP representa, não as ‘pessoas jurídicas’ diretamente”, afirmou Ênio Vergeiro, presidente da associação. Com o acordo, a associação inicia o ano de 2015 se comprometendo a aderir, difundir, defender e recomendar as Normas-Padrão da Atividade Publicitária aos seus associados e parceiros, conforme previstos nos artigos do Cenp.

O executivo lembrou que as primeiras reuniões que resultaram na criação do Cenp, há 15 anos, aconteceram na sede da APP. “E este é mais um motivo de formalizarmos a nossa adesão ao conselho. Pois os anos passam, as diretorias mudam e as coisas acabam se perdendo na linha do tempo. Muita gente nem lembra que diversas entidades e instituições do setor surgiram por mobilização de profissionais ligados à APP, caso da ESPM, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), o Grupo de Mídia, os primeiros congressos de propaganda. Afinal, estamos caminhando para os nossos 80 anos”, disse.

Presente ao encontro, José Maurício Pires Alves – presidente da APP na segunda metade dos anos 90 quando o Cenp foi criado – destacou que em um mercado onde o individual vive sendo destacado, por meio de prêmios e outras ações, é importante iniciativas que marquem o associativismo. “A união de entidades como APP e Cenp só fortalece a atividade publicitária”, ressaltou.

“Como disse o Enio, apenas buscamos colocar no papel aquilo que já funcionava perfeitamente. E agora a associação terá a sua disposição o Conselho de Ética, a assessoria técnica ligada às Normas-Padrão e a mediação do Cenp no âmbitos desses regulamentos”, completou Caio Barsotti, presidente do Cenp.