A concorrência da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República) tem mais um capítulo. A DPZ&T foi desclassificada na fase de habilitação de documentos e em seu lugar assume a Artplan. A DPZ&T foi uma das vencedoras da etapa técnica ao lado da Calia Y2 e da NBS. A agência do Grupo Publicis já entrara na etapa técnica por meio de um recurso.

Sua defesa foi aceita e ela entrou no lugar da Y&R que desistiu de atender a Secom. Agora, na etapa de documentos e preço, foi questionada pela Artplan, que neste momento está credenciada para dividir a conta com a NBS e a Calia Y2.

A agência, segundo fontes credenciadas, vai recorrer da decisão para tentar desconstruir os argumentos da Artplan. Um dos documentos não apresentados pela DPZ&T  é o Sicaf (Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores).

Esse cadastro que reúne todos os documentos exigidos por fornecedores de serviços do Governo Federal, não foi apresentado pela DPZ&T. Mas agência não poderia mesmo apresentar o Sicaf, afinal não atende nenhuma instância do Governo.

A Artplan também questionou a documentação relacionada a certidões negativas de débitos imobiliários, por exemplo. A DPZ, antes da fusão com a Taterka, era credenciada, mas com a nova razão social e CNPJ ainda ganhara nenhuma concorrência pública de publicidade.

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Caso o recurso da DZT&T seja aceito, a Artplan também terá tempo para recorrer à comissão de licitação, que é presidida por Vésper Cristina Bandeira Cordelino, com um contra recurso.

Só após esse procedimento é que a concorrência vai para a sua fase final, a de compliance. Quando tudo estiver resolvido, os contratos com as três agências, para uma verba anual de R$ 208 milhões, cada uma com 33,33%, será assinado.  Por enquanto, as agências são a Artplan, NBS e Calia Y2.