Divulgação

Nesse mundo definitivamente tão digital, as novidades jorram freneticamente, com muitas empresas e profissionais gerando novas ideias diariamente. Artigos, estudos, testes, novos termos. Ufa! Temos quase todos a sensação de angústia, de dificuldade de entender ou acompanhar tudo que acontece. Se você vive isso, tenha certeza de que não está sozinho!

Estamos vivendo um momento fantástico para o bem e o mal, mas não importa se você é um expert digital e nasceu antes ou depois da internet. Se fizermos um recorte e focarmos no momento atual, em que a compra de mídia digital causa tantas dúvidas, podemos tirar algumas lições simples, claras e até óbvias, mas, que, em meio a esse turbilhão de possibilidades, muitas vezes temos dificuldades em detectá-las.

É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Existem momentos em que a história é mais rápida sim e isto não é um privilégio nosso no início do século 21. Em 1780, James Walt inventou o motor a vapor, que foi o gatilho para a aceleração da Revolução Industrial; Samuel Morse criou o telégrafo, em 1838, e mudou a comunicação! Portanto nada de desespero e não se sinta incompetente frente a tantas novidades e siglas. Absorva o que realmente lhe faz sentido e o que você compreende. Só não perca a curiosidade, nunca!

Onde veicular? Como veicular? Qual o valor justo a pagar? Qual (is) parceiro(s) escolher? Em quais tecnologias apostar e se plugar? A mídia vai mudar radicalmente? É importante saber como operar o modelo programático? Calma, não temos todas as respostas, nem eu, nem você, ninguém!

Tudo é novo. Não há históricos que já tenham testado e descoberto os melhores caminhos, aprendizados consolidados e cartilhas ou manuais. Portanto, não tenha medo: teste, aposte e aprenda. Você também estará aprendendo como todo mundo.

Nesse momento, além de abusar da curiosidade, não descarte em hipótese alguma o que já lhe deu resultados. Muito menos desvalorize os aprendizados que você acumulou ao longo dos anos.  

O digital não mata nada do que já se construiu e aprendeu sobre eficiência em estratégias de mídia, somente agrega.

Mas como começar a utilizar o tal do programmatic?

Como disse, ninguém tem a verdade absoluta. O que tenho vivido e observado é que agências e anunciantes têm se debruçado sobre esse mundo novo. O que vale é dedicar tempo à interpretação dos números e tirar aprendizados efetivamente sólidos para aplicar nas próximas campanhas e, assim, ir agregando lições e construindo o melhor caminho.

Para que esse círculo virtuoso aconteça, os fornecedores têm que entender a importância de um relatório bem estruturado, sólido e com informações inteiramente confiáveis.

Percebo ainda, muita dificuldade e falta de clareza em relatórios e informações geradas por campanhas veiculadas, principalmente em long tail (acredito que em função do amplo espectro de placements possíveis para veiculação). São raríssimas as exceções.

A segurança dos investimentos ainda está nos maiores placements, com relatórios factíveis, entendidos pelas agências e pelos anunciantes. Desta forma, fica aqui o terceiro aprendizado: aposte mais fichas em fornecedores que têm preocupação, seriedade e transparência na hora de lhe apresentar um relatório de campanha.

Elenice Galera é Digital Strategy Partner, do TVxtender.