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Neste 9 de outubro completa-se o 48° aniversário da morte de Ernesto Guevara de La Serna, o Che, assassinado em La Higuera, na Bolívia, pelo exército boliviano em colaboração com a CIA.

Guevara, nascido em Rosário, na Argentina, era médico e descendente de rica família (Lynch y Roo) em seu país.

De espírito revolucionário e inconformado com pobreza nas Américas, decidiu juntar-se em Cuba ao grupo de Fidel Castro, tornando-se desde logo um dos líderes da Revolução Cubana de 1959.

Ocupou altos cargos no governo que depôs Baptista, foi condecorado com a ordem do Cruzeiro do Sul em 1961 pelo presidente brasileiro Janio Quadros e optou por difundir a ideologia do movimento revolucionário vitorioso em Cuba, em países de intensa pobreza, como o Congo e a Bolívia, onde foi morto.

A foto de Alberto Korda, acima, batizada pelo autor como Guerrilheiro Heróico, correu e corre mundo até hoje, transformando-se em grande ícone de marketing.

Che deixou como lição maior o desapego ao poder. Fiel ao seu pensamento político, ideal da sua juventude, aventurou-se em repetir a façanha do seu grupo em 1959, desprezando o ensinamento de que a história não se repete, senão como farsa.

Ao perder a vida ainda jovem, virou mito celebrado em todo o planeta.

*Armando Ferrentini é diretor-presidente da Editora Referência, que edita o propmark e as revistas Marketing e Propaganda