O dado é o novo petróleo. A observação foi feita por Claudia Muchaluat, chief digital officer para a América Latina da IBM, durante o Data Driven Day, do Grupo Havas. O evento, realizado no último dia 8 na ESPM, marcou a chegada da Data Business Intelligence (DBI) ao Brasil. A empresa especializada em big data analytics foi comprada pelo Grupo Havas.

A executiva comentou as transformações da indústria e dos mercados e explicou que a quantidade “cavalar” de dados de domínio público representa apenas 20% do total. Há 80% de dados não estruturados, nas empresas. “São informações que carregam conhecimento e bagagem de indústrias.”

No entanto, assim como o petróleo, esses dados precisam passar por um processo de extração de valor do que está dentro deles, até chegar nos insights para melhor entendimento e tomada de decisões. Em sua visão, esse movimento está crescendo e estamos vivendo a era da disrupção e transformação massiva desse material.

Alê Oliveira

 

“O dado é o novo petróleo. As empresas mais tradicionais estão tendo acesso a tecnologias mais inovadoras que startups e companhias mais inovadoras tiveram ao longo dos últimos anos. A tecnologia acessível, somada a empresas com petróleo bruto em casa, vai abrir a era disrupção de dados, de inteligência artificial e crescimento exponencial que já começou”, diz.

A programação do evento para fomentar a cultura “data-driven” também teve palestras dos executivos Fernando Teixeira, head of practice, advertising da Adobe; e Carolina Piber, VP de marketing da Expedia VR no Brasil.

Teixeira defendeu a necessidade das empresas manterem os dados atualizados e segmentá-los para ser assertivo na mensagem. “Uma planilha de excel, com 30 dias de atraso, é orientada a dados? É. Mas não vai resolver sua vida. Precisa ser real time. Assim você usa tecnologia para entregar experiência”, afirma.

Alê Oliveira

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