Esta coluna nasce para inspirar como os contextos da Quarta Revolução Industrial, Era dos Makers, Economia do Conhecimento e era Conectada potencializam novas maneiras de ver e agir no mundo e colocam a criatividade e a inovação como a grande força transformadora. Sai o B2B e o B2C e entra o H2H – A Humanização da Comunicação – e as pessoas no centro de tudo.

Mas, para falar do futuro, vamos puxar o estilingue do passado! Nas barricadas da Revolução Francesa o mantra era: “Numa época de inovação, tudo o que não é novo é pernicioso”.

Vivemos no século XXI, mas a maioria das palavras que utilizamos foram criadas ou ganharam força entre a Revolução Francesa e a Revolução Industrial.

Hoje, são novos tempos de revoluções complexas, aceleradas, radicais e disruptivas. Um lugar, de pessoas capazes de associar beleza com engenharia, humanidade com tecnologia e poesia com inovação. Vivemos uma revolução de palavras e sentidos.

Surgem conceitos e palavras como Cloud Marketing, Humanoides, Inteligência Coletiva, Machine to Machine (M2M), Startups Unicórnio, Sharing Economy, Mobile First, Data Tsunami, Retorno Sobre a Inovação, Transformação Digital, Social Data, Blockchain, Omni Channel, Social Network, Mathematical Thinking e outras tantas tendências exponenciais dão um novo sentido a humanidade e a indústria da propaganda e do marketing.

Bem-vindo a era das experiências imersivas, saímos do Fisico para o Digital ou vice-versa e navegamos nas fronteiras do cérebro e da realidade virtual. Isso batizamos de Fisital.

E quando unimos as experiências imersivas e o mundo Fisital, Realidade Virtual, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial surgem novos caminhos para a nossa industria. Veja só:

Em Tóquio, um restaurante utilizando mapeamento de projeção,  sensores digitais, percepções multisensoriais, criou um jantar imersivo. 

Em Londres, a Topshop convidou as pessoas para deslizarem em tobogãs através de experiência virtual, navegar virtualmente por Oxford Street e o Splash virtual acabava em um dispositivo inflável na loja. 

Em Singapura, ao medir ondas cerebrais e emoções usando eletroencefalografia, criaram viagens personalizadas. 

No Campeonato de Tenis de Wimbledon, a Jaguar usando tecnologia sensorial criou o “Feel Wimbledon”. Os fãs receberam pulseiras biométricas para medir sua freqüência cardíaca, movimento e localização, enquanto os sensores terrestres monitoravam o movimento da multidão e os níveis de áudio.

Uma cervejaria britânica, criou um algoritmo para fabricar sua cerveja com inteligência artificial. 

A Coca-Cola, para lançar seus 27 novos sabores da Coca no mercado Asiático, utilizou realidade virtual, analise de atividade cerebral e estado emocional. E cada pessoa recebeu uma bebida com um sabor personalizado para seu estado emocional.

Usando um algoritmo combinando diferentes padrões e cores,  a Nutela criou sete milhões de embalagens, cada um com um rótulo completamente exclusivo e com um código de identificação de autenticidade. 

A Netflix esta trabalhando em um controle mental: os espectadores navegarão sem controle remoto e selecionarão títulos simplesmente conforme ondas cerebrais.

Bem-vindo à sociedade dos Makers, um local onde inovação e a criatividade são a grande máquina desta nova era.

E você, está pronto?

*Com pesquisa na Trendwatching, ESPM, Business Insider e equipe 5 ERA.  

Gil Giardelli, professor de MBA na ESPM, co-founder da 5 ERA e Humanoide Brasil, autor de livros e colunista na BandNewsFM