O Pixel Show completa 13 anos em 2017 e tem superado expectativas. Sob o tema central Tendências, Inspirações e Economia Criativa, o evento, que reúne feira de empreendedores, palestras sobre economia criativa e dezenas de workshops, cresceu 150% em relação a 2016 e espera superar a previsão de 35 mil visitantes, além de movimentar ao menos R$ 15 milhões no período.

Organizado pela Editora Zupi, o evento será realizado entre os dias 2 e 3 de dezembro e deve ser ainda mais interativo e tecnológico, além de aumentar seu leque de atividades e segmentos. Símon Szacher, um dos idealizadores da Zupi junto com seu irmão Allan Szacher, afirma que o Pixel Show tem conteúdo para todos os gostos e expandiu sua programação para atender à demanda de diferentes interesses.

Alê Oliveira

Pela primeira vez o festival terá simuladores, entre avião, asa-delta e carro de corrida. Outra opção são os óculos de realidade virtual para experiências imersivas em jogos e narrativas em cenários incomuns. Essas novidades são gratuitas e fazem parte dos quase 80% de conteúdo sem custo do evento, concentrado na Feira de Criatividade, que tem atividades como exposições, o Espaço Makers e a Arena Musical, com cerca de 15 apresentações por dia. O festival tem ainda pela primeira vez performances de live painting e pelo terceiro ano o Tattoo Festival, um espaço com tatuadores fazendo trabalhos exclusivos.

Outra opção gratuita é a tradicional Sharp Talks, série de palestras com convidados de diferentes segmentos, como escolas de arte, faculdades, designers, músicos, empreendedores e cineastas. Divididos em três palcos (Tendências, Business – elaborado com a cocuradoria do Sebrae -, e Música e Tecnologia), cada dia tem de 25 a 30 palestras de 15 minutos.

Já no conteúdo pago estão os workshops e a programação do auditório principal, que recebe sete palestras por dia. O espaço tem capacidade para três mil pessoas e já tem 97% dos ingressos vendidos.

Entre palestrantes confirmados estão Ricardo Laganaro, diretor responsável por projetos em realidade virtual e 360˚da O2 Filmes; Stefan Sagmeister, designer gráfico austríaco que já fez projetos para Rolling Stones, Talking Heads, Lou Reed e Museu Guggenheim; e Michael Aneto, diretor da agência de design digital Perfect Fools, que já trabalhou com Nike ID, Nike + e Fiat eco: Drive, Adidas e Nikon.

Também com vagas limitadas, os cerca de 40 workshops criativos desenvolvidos pela Zupi Academy, da Editora Zupi, têm temas como Animação, Aquarela, Caligrafia, Design, Design Thinking, Diagramação, Estamparia, Ilustração Publicitária, Moda, Quadrinhos, Stop Motion, Terrário e Toy Art.

O evento é feito na capital paulista anualmente desde 2005, teve duas edições em Porto Alegre, uma em Salvador e uma em Recife, totalizando 16 festivais. Até o fechamento da edição, os patrocinadores eram Hering, TNT Energy Drink, Cerâmica Atlas e Escola Britânica de Artes Criativas (EBAC), e o apoio é do governo do Estado de SP, por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC), dentro da Lei de Incentivo à Cultura.

Fechando mais parcerias e conteúdo, Símon Szacher, que também é CEO da Zupi, comenta que o festival já tem planos para 2018 e estuda chegar aos Estados Unidos. “Por enquanto temos uma excelente expectativa para a edição atual. Sempre nos preparamos para um ano melhor que o outro”.

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