Passados 32 anos desde que Queen, Led Zeppelin, Black Sabath, Mick Jagger, David Bowie e outros ícones do rock se reuniram para o histórico show Live Aid, é inegável o momento de mudanças profundas no cenário musical. A revolução tecnológica transformou não apenas a forma de se fazer música, mas como consumi-la, e de quebra, o perfil de quem escuta rock.

É o que revelou o Estudo Geral de Meios (EGM), da Ipsos, que neste Dia Mundial do Rock, trouxe um raio-x dos ouvintes do estilo musical no Brasil. O levantamento mostrou, por exemplo, que os roqueiros são adeptos profundos da tecnologia, não à toa, 93% deles acessam internet, número acima da média nacional (72%). O mobile é sua plataforma preferida (82%), utilizada basicamente para ouvir música, games e vídeos.

Apesar da presença massiva na internet e nas redes sociais (89%), os roqueiros são mais reservados e dizem odiar expor sua vida no Facebook, Instagram, Twitter e cia. Essa é a postura de 52% deles, enquanto 45% dizem não se imaginar sem internet durante o dia.

Entre as cidades mais roqueiras do Brasil, São Paulo, Curitiba e Brasília integram o pódio, revelando a força musical do Distrito Federal, região que originou grandes bandas de rock brasileiro, como Legião Urbana, que integra o top 10 bandas de rock mais ouvidas do País. O ranking feits pelo Deezer com base nas buscas de seus usuários mostra que Coldplay, Charlie Brown Jr. O Rappa, Imagine Dragons, Linkin Park, Red Hot Chili Peppers, U2, Arctic Monkeys e Nando Reis, respectivamente, são os artistas de rock mais ouvidos na plataforma de música por streaming.

Confirmando a força dos roqueiros brasileiros no cenário mundial, o Brasil integra a décima posição dos países que mais escutam o estilo musical. Canadá, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, México, Paraguai, França, Países Baixos, respectivamente, são os maiores fãs de rock no Deezer.