O The Washington Post vem incrementando seu conteúdo com algumas plataformas que permitem a “ interação” do leitor com a notícia. Foi o caso do aplicativo que permitiu que as pessoas se valessem de realidade aumentada para “esquiar” enquanto se informavam sobre as competições nas olimpíadas de inverno. Segundo Jeremy Gilbert, diretor de inovação: “a ideia com o uso de novas plataformas é promover a notícia em tempo real, mas não como o conhecemos até agora”.

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O tempo real da notícia é mais o tempo do usuário do aplicativo e, para ser mais efetivo torna-se necessário dar um toque emocional ao conteúdo. Essa foi uma tendência detectada nos últimos anos. O momento de ler a noticia é passado, mesmo que seja em uma plataforma digital. 

Experienciar a notícia, fazer do leitor o protagonista, em seu ambiente e onde tudo acontece de alguma forma. É assim que o leitor engajado quer fazer parte da historia.  “Não se pode mais supor que ele fica parado, lendo o conteúdo na palma da mão. O celular é um veículo para novas formas de se consumir notícia ”, complementou Gilbert.

A experiência agora tem que ser mais natural. E o mais curioso é que as pessoas poderão voltar a consumir conteúdos juntas, como no tempo em que todo mundo ficava sentadinho em frente a TV. A questão está na responsabilidade jornalística, fazer com que o conteúdo e a verdade sejam sempre mais importantes do que os truques das plataformas.