O conselho da WPP está investigando alegações de “má conduta pessoal” feitas contra o CEO. Um advogado independente está conduzindo a investigação, que está em andamento. “As alegações não envolvem valores materiais para o WPP”, diz o comunicado.

A notícia foi divulgada na última terça-feira (3) pelo Wall Street Journal. Fontes disseram ao veículo que a holding estava investigando o possível uso indevido de ativos da empresa.

De acordo com o Adweek, a consultoria Project Associates, que “atua em nome pessoal de Martin Sorrell” respondeu em nome do executivo. “Relatórios na mídia declararam que a WPP está investigando uma alegação de impropriedade financeira por mim, especificamente quanto ao uso de fundos da empresa. Esta alegação está sendo investigada por um escritório de advocacia. Eu rejeito a alegação sem reservas, mas reconheço que a empresa tem que investigar isso. Eu entendo que esse processo será concluído em breve”, afirmou Sorrell, segundo comunicado.

No texto ele afirma que não participará da investigação. “Como um acionista importante, meu compromisso com a empresa, que eu fundei há mais de trinta anos, permanece absoluto – para o nosso pessoal, nossos clientes, nossos acionistas e todos os nossos muitos acionistas. Não pretendo fazer mais nenhuma declaração neste momento.”

O relatório segue a notícia de que Sorrell teve um corte de salário significativo da WPP. Ele teria recebido um bônus de cerca de US $ 14 milhões em 2017, contra US $ 58,5 milhões no ano anterior. 

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