No próximo dia 20 de novembro, 13 mulheres serão transformadas por drag queens na nova atração do canal E!, o “Drag me as a Queen – uma diva dentro de mim!”. Apresentado por Ikaro Kadoshi, Rita Von Hunty e Penelopy Jean, o programa vai trabalhar a autoestima de mulheres com diferentes histórias, rotinas e mostrar que todas elas têm uma diva dentro de si. “O que fazemos é auxiliar uma jornada em direção à auto-descoberta e ao amor próprio: dois sentimentos que podem empoderar qualquer pessoa que saiba apropriar-se delas”, diz Rita.

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Com  seis episódios, a primeira etapa do programa vai chamar a atenção para um assunto que está em pauta nos dias de hoje: a aceitação. “A figura feminina sempre foi e sempre será a grande inspiração de todas as drag queens. O que nós fizemos foi criar um mundo novo baseado nisso, com um outro olhar, de maneira artística”, explica Ikaro.

Para Penelopy, o programa é uma grande homenagem às mulheres. Explica que a ideia não é ensinar uma mulher a ser mulher, “mesmo porque elas sempre terão mais a nos ensinar do que nós poderíamos ensinar a elas”. Segundo ela, a arte drag tem o poder de motivar e fazê-las se reconhecerem e se redescobrirem como “as divas que elas realmente são”.

“Nosso papel é de elogiá-las para que elas sempre estejam cientes e se orgulhem das suas qualidades e dos seus valores; fazer com que se sintam sempre à vontade onde quer que estejam e livres para serem quem são, sem ligar para qualquer padrão ou rótulo estabelecido”, afirma. 

O vice-presidente sênior de marketing, criativo e digital do E! para América Latina, Marcello Coltro, ressalta que o canal sempre abriu espaço para todo tipo de público, por isso, tem como base a cultura pop, que sempre foi uma mescla democrática e respeitosa.

“Lançar o ‘Drag me as a Queen’ é falar que sempre estivemos aqui e celebrar com a nossa audiência um momento em que mais e mais pessoas e marcas querem abraçar a diversidade e reconhecê-la como o todo que é e sempre foi. Não estamos levantando bandeiras, estamos abrindo espaços. O programa vai muito além, também, de falar sobre a arte drag ou das inúmeras vertentes de aceitação sexual e corporal das pessoas”, afirma.