A Globo apresentou sua nova minisérie de terror Supermax na noite de quarta-feira (9) para o público da RioContentMarket, o maior evento de produção de  conteúdo audiovisual aberto à indústria de televisão e mídias digitais da América Latina, que realiza sua sexta edição no Rio de Janeiro. No Brasil dirigida por José Alvarenga, a série terá  pela primeira vez na história da TV Globo uma versão hispânica, dirigida pelo argentino Daniel Burman. Na série  12 pessoas – que na versão hispânica são oito – participam de um reality show em um presídio abandonado na Amazônia, e ao chegar lá toda sorte de episódios assustadores começam a ocorrer, a começar pelo desaparecimento do host do reality show vivido por Pedro Bial. A partir daí, trava-se uma luta contra forças nem sempre possíveis de explicar. Entre os atores, Cléo Pires e Mariana Ximenes. As gravações foram todas realizadas no Rio de Janeiro. A minisérie vai ao ar em 12 episódios no segundo semestre.  

Alvarenga conta que a produção de Supermax levou um ano e meio. A emissora criou um White Room reunindo roteiristas como Marçal Aquino, Fernando Bonassi e Denison Ramalho e o grupo acabou unindo gêneros diferentes como reality, thriller, terror e policial em um programa que vai ajudar a emissora a “conversar com o mundo”. O White Room trabalhou, segundo Alvarenga, de forma horizontal e verdadeiramente colaborativa, sem “chefia”. Eram 10 roteiristas – oito brasileiros e dois argentinos. 

A versão hispânica se passará no deserto e ainda está em fase de pré-produção e escolha de elenco. 

“Nosso tempo era curto e o grupo acabou nos enchendo de ideias. Trabalhavam 10 horas por dia”, conta o diretor.