Alê Oliveira

Desafiante. Esta é a palavra que define o ano para o Grupo RBS. Flávio Steiner, diretor-geral de mercado da empresa, afirmou que o grupo seguiu o mesmo caminho trilhado pelo mercado. “Nossa indústria, a exemplo de outras, está sendo transformada pelo digital. Em alguns casos com mais velocidade, em outros com menos”, afirma.

Na área de televisão, revela Steiner, 2015 foi um ano robusto. “Na parte de jornal, tivemos a satisfação de ver a nossa circulação praticamente estável em todo o ano. Isso talvez tenha sido um dos fatores mais compensatórios para nós”, revela.

Ainda de acordo com Steiner, para 2016, a expectativa é que não haverá um crescimento exponencial. “Achamos que o bolo publicitário passará por alguma manutenção, vai ser um ano em que andaremos de lado”, diz. “Esperamos que o próximo ano seja um pouquinho melhor que este”.

No último dia 23, o Grupo RBS lançou o Octo. Este é o primeiro projeto elaborado a partir das premissas do The Communication (R)Evolution (TCR), estudo que investiga os impactos da revolução digital na indústria da comunicação. Octo entra no canal 36 UHF, substituindo a TVCOM no Rio Grande do Sul, em versão-piloto, na internet e no mobile. O projeto é orientado por quatro princípios: colaboração, inquietação, pluralidade e geolocalização.

São sete moods, ou seja, temas principais, que vão conduzir a linha editorial de Octo, criando uma rede de discussão e debate e ainda guiando a pauta, com foco em entretenimento. Os conteúdos serão organizados conforme o comportamento do público e darão destaque a temas como sustentabilidade, cuidados com a saúde, respeito à diversidade, desejos para o país, a relação com os animais, as transformações da sociedade e inovação.