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A Globosat vem testando um novo modelo de criação colaborativa de projetos com anunciantes e agências através do Globosat Lab, criado no fim do ano passado, que já gerou bons cases, como a primeira edição do festival TIM Music, realizado em junho na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro.

O projeto nasceu dentro do Lab, em um workshop de cocriação a partir de necessidades e desafios trazidos pela TIM, que contou com a interação entre profissionais do anunciante, do Multishow e da VIU hub, unidade voltada para projetos digitais da Globosat. 

Márcio Leite, gerente de design estratégico da Globosat e responsável pela área, fala que os processos seguem, em geral, três etapas: uma de imersão com a marca, para entender em profundidade o desafio. “Sem um problema muito bem delimitado não há como realizar um Lab”, diz.

A segunda etapa é desenvolver o conteúdo e ferramentas para a dinâmica, que em um dia reúne o time criativo e gera diversas soluções e um plano estratégico para atender os desafios propostos. Por último, o relatório com as propostas – em geral bem visuais e prototipadas – é apresentado ao cliente.

“Partimos do princípio que todos somos criativos e inovação só nasce quando todos podem contribuir com suas visões e experiências distintas. Por isso convidamos os profissionais da Globosat que melhor respondam ao desafio do cliente. Consideramos sempre as áreas de produção e conteúdo dos canais, conteúdo digital, marketing, pesquisa e inteligência de mercado, comunicação e branding, áreas comerciais, planejamento, projetos especiais, operações e tecnologia. Por parte do cliente normalmente participam áreas de P&D, produto, marketing, branding e mídia. Além dos profissionais de áreas criativas da sua agência e eventuais parceiros de negócios”, explica o executivo.

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Segundo ele não há mais espaço (e tempo) para centralização de tomadas de decisão ou para múltiplas aprovações entre silos corporativos. Tornou-se crucial para as empresas o uso inteligente e efetivo do “workforce” disponível para solucionar problemas complexos de forma rápida e objetiva.

“A prática mostra que ideias que surgem na cabeça de uma pessoa vão se desenvolver muito melhor na cabeça de outra. Por isso os sprints, as dinâmicas de cocriação, os workshops de aceleração, estão em todas as partes, em todas as empresas, em diversos segmentos. Longe de ser um modismo, trabalho colaborativo e o fator criativo-humano são a chave para esse próximo shift nas cadeias produtivas que estão se digitalizando”, comenta.

No último ano, foram realizadas mais de 30 dinâmicas tanto para clientes externos quanto para áreas internas da empresa e do grupo. No caso da TIM, o workshop acabou levando à ideia de um festival de música com a multiplicação de impacto com uma ação de marketing presencial com a transmissão pela TV, além de ações em redes sociais e a participação da Universal Music para criar conteúdo exclusivo.

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