José Cruz/ABr

Na madruga desta terça-feira (22), o jornalismo brasileiro perde um de seus maiores expoentes, assim como um de seus mais críticos e exigentes profissionais: Alberto Dines. O jornalista morreu aos 86 anos, vítima de uma pneumonia, em São Paulo (SP).

Nome dos mais respeitados na imprensa brasileira, Dines começou a sua carreira como crítico de cinema na revista “Cena Muda”, em 1952. Depois, ainda falando sobre as telonas, arte e teatro ingressou como repórter na revista “Visão”.

Na sequência, o jornalista se dedicou ao jornalismo político, na revista “Manchete” de Adolpho Bloch, no jornal “Última Hora” de Samuel Wainer, e diversos outros veículos, entre os quais “Jornal do Brasil” e “Folha de S.Paulo”, até mesmo atuando como diretor editorial da Editora Abril.

Em uma longa estadia em Portugal, morou por lá entre 1988 e 1995, criou o Observatório de Imprensa, um projeto que está no ar até hoje para discutir e debater os principais rumos e mudanças do jornalismo no Brasil e no Mundo.

Em suas redes sociais, o Observatório de Imprensa informou estar preparando um material especial sobre o legado do jornalista. “É com profunda tristeza que a equipe do Observatório da Imprensa comunica o falecimento de seu fundador, Alberto Dines (1932-2018) na manhã de hoje no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Estamos preparando uma edição especial sobre o legado do Mestre Dines a ser publicado em breve”.