A atriz e escritora Vida Alves, que morreu nesta terça-feira (3), aos 88 anos, criou em 1995 junto com outros artistas a Associação dos Pioneiros Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira, conhecida como Pró-TV, que busca preservar a memória da TV brasileira e da qual era presidente.

YouTube/Divulgação

Vida também ficou conhecida por dar o primeiro beijo da TV brasileira, na novela “Sua vida me pertence”, de 1951, e o primeiro beijo gay, no início dos anos 1960. Ela estava internada no hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, desde 28 de dezembro. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.

O velório começou às 8h desta quarta-feira (4) no cemitério do Araçá, em São Paulo. O enterro está marcado para as 16h, no mesmo local.

Vida Amélia Guedes Alves nasceu em Itanhandu (MG) em 15 de abril de 1988. Avó da cantora Tiê, teve uma carreira que durou mais de mais de 70 anos. Começou no rádio e depois atuou em telenovelas, contracenando com grandes nomes, como Tarcísio Meira, Glória Menezes, Eva Wilma e Aracy Balabanian. Trabalhou ainda no cinema, apresentou programas na TV e escreveu novelas.

Vida Alves colecionava itens raros do período do lançamento da TV no Brasil e tinha um museu na própria casa onde morava. Sua trajetória é contada na biografia “Vida Alves – Sem medo de viver” (Imprensa Oficial), de Nelson Natalino, lançada em 2013.