Apesar do agravamento da crise, o governo ainda não conseguiu, porém, articular e apresentar um plano consistente de ajuste das contas públicas. É hora de assumir equívocos passados e aceitar os custos políticos de reformas urgentes, sem apelar para novos aumentos de impostos – que resultariam apenas em recessão e inflação, sem garantia de aumento da arrecadação. O cenário é grave e a Entidade volta a ressaltar que o desequilíbrio econômico é estrutural, e que só será possível restabelecer a confiança dos agentes econômicos com a retomada de uma agenda de reformas de longo prazo que envolvam forte redução dos gastos públicos, da burocracia e melhora do ambiente de negócios.