Acessível, rápido e envolvente. Esses são apenas alguns dos adjetivos para indicar os atributos do rádio, meio de comunicação com papel fundamental na vida das pessoas e que continua cada vez mais forte na jornada dos consumidores, principalmente no Brasil. Pesquisas, como a divulgada recentemente pelo Kantar IBOPE Media, chancelam a eficácia do meio ao indicar que ele atinge 87% da população, sendo que 52 milhões de pessoas escutam rádio nas 13 regiões metropolitanas do País. Em média, o tempo dedicado pelo brasileiro à atividade de ouvir rádio é de 4 horas e 40 minutos.

Com toda evolução tecnológica da mídia eletrônica nos últimos anos, o meio conseguiu expandir para várias plataformas e dispositivos, tendo seu poder de cobertura ampliado de forma inimaginável. Além disso, o rádio é um dos maiores símbolos da mobilidade. Antes mesmo da existência dos telefones celulares, o rádio já era um meio móvel.

O conteúdo em áudio pode ser consumido em diversos lugares ao longo do dia e sua audiência emana de diferentes canais. Além da audiência no rádio tradicional em casa, no carro ou trabalho, temos o rádio no celular e nos aplicativos, bem como nos players em PCs, notebooks e tablets, que promovem  forte impacto sobre diferentes públicos. 

O rádio é ágil. A facilidade de transmissão faz com que o meio alcance rapidamente seu público. Podendo ser consumido em diversos tipos de equipamentos, o acesso do meio rádio é predominantemente no rádio comum, com 58% da população escutando através desse device.

E as novidades não param de surgir. Ainda mais recente e que mudou totalmente a relação do meio com seu público foi o live streaming. Com ele, a audiência pode acompanhar uma transmissão ao vivo em áudio e vídeo de sua emissora preferida. Isso amplia as fronteiras do segmento, muda a experiência do público junto aos veículos e possibilita novas formas de interação digital durante o momento da transmissão.  

O recall das transmissões é imediato e aproxima ainda mais a audiência de seus locutores, apresentadores e comentaristas. Além disso, fornece, por meio dos comentários nessas interações, ferramentas para avaliação dos conteúdos apresentados, abrindo espaços para novas produções. Isso permite que o público conheça diferentes facetas das emissoras, invadindo seus bastidores e aumentando sua visão sobre a penetração e influência do setor.

Totalmente inseridas dentro deste contexto, algumas emissoras consolidam os valores intrínsecos do rádio e precisam atacar alguns pontos para estar na jornada de pessoas com gostos ecléticos e de gerações diferentes. Isso  é essencial para atingir um grande volume de audiência e o rádio permite essa flexibilidade. Por exemplo, a  Rádio Transamérica tornou-se a primeira emissora a multigerar via satélite diferentes formatos de programação, hoje distribuídos em todas plataformas digitais: POP (foco no segmento jovem adulto e com programação voltada o gênero Pop), HITS (programação eclética, voltada para  segmento popular) e LIGHT (mescla jornalismo com programação musical focada em flashbacks internacionais, MPB e World Music). Esse esforço possibilitou a Rede Transamérica de Comunicação  tornar-se a maior rede de Rádio FM do país, atingindo quase 2 mil cidades em diferentes localidades brasileiras.

Paralela a essa iniciativa, em função do grande interesse do público pelo futebol, há mais de 15 anos a emissora investe expressivamente na programação esportiva, sendo pioneira nas transmissões em frequência modulada. Fazendo uso de uma linguagem moderna na voz de profissionais de grande expressão do jornalístico, com destaque para a cobertura dos grandes eventos nacionais e internacionais de esporte, a Rádio Transamérica de São Paulo se mantém como líder de audiência no segmento.

Todos esses conteúdos diversificados ampliaram nossa relação com a audiência e por consequência com os consumidores, que cada vez mais buscam programações específicas para satisfazer suas necessidades de entretenimento e informação. 

 

 * Lígia Cervone é gerente de Marketing & Pesquisa da Rede Transamérica