A palavra “fã” hoje em dia está mais associada a uma pessoa que dá like em uma página no Facebook, do que o seu real significado. O fã é muito mais do que um apertador de botão. O verdadeiro fã criou com a marca uma relação e conexão emocional muito maior do que o restante dos consumidores. Como na cena de Ratatouille em que Anton Ego prova a receita e volta imediatamente para sua infância, alguma coisa no discurso daquela marca, a forma como ela se posicionou, algum serviço que ela prestou, acabou gerando um click. Um momento mágico inquebrável.

Essa conexão se cultivada pode durar para sempre. E ainda com fidelidade. Agora se um fã é precioso, você imagina se juntarmos vários? Incubando esses coraçõezinhos é possível começarmos a perceber padrões e, acredite, muitas vezes esses padrões são coisas surpreendentes, que não estavam no radar ou eram o último na lista de prioridades de comunicação de uma marca.

E porque é que estamos deixando esses insights humanos soltos por aí? Talvez porque as razões dessa paixão não apareçam atrás das salas de vidro. Talvez também porque estamos mais acostumados a perguntar do que ouvir. Vale a pena estudar esses caras. Hoje em dia só se fala em como combater os “haters”. Tão importante quanto saber porque estão te odiando é saber porque estão amando. Amor, assim como o ódio, também pode ser reproduzido.

Ousamos dizer que tem alguns anos de campanha represados nas mentes brilhantes dos seus fãs. É quase como ter um caminho criativo já aprovado em pesquisa. Aproveite!