A agência deu seus primeiros passos entre Rio de Janeiro e São Paulo, cresceu, desembarcou em Brasília e, de uns tempos para cá, alcançou o mundo. 

A empresa, que começou meio tímida em 2002, simultaneamente com um escritório miúdo em São Paulo, outro mais robusto no Rio de Janeiro, ganhou musculatura lado a lado da Oi e agora sente os efeitos do crescimento em um percurso de muitas luzes. “Tínhamos uma ou duas pequenas contas em São Paulo, mas fizemos a startup da Oi, no Rio, que foi muito importante. Naquela época, nem esse nome tinha, foi um projeto incrível”, conta Cyd Alvarez, sócio-presidente e fundador da NBS, um sujeito falante e dono de um raciocínio ligeiro e inteligente.

 

A união com Oi se mantém, mesmo em tempos menos favoráveis para a empresa de telefonia, que tem uma dívida de R$ 64 bilhões com mais de 50 credores – no começo deste 2018, foi concedido um plano de recuperação judicial da empresa, um dos maiores conglomerados empresariais do país. “A Oi continua sendo um cliente importantíssimo para nós. Temos um relacionamento forte especialmente na parte estratégica, com olho no consumidor e nas necessidades das equipes de vendas nas regiões.”

 

Ao longo do tempo, outros clientes chegaram. Hoje a cartela da NBS compreende, além da Oi, as marcas Bob’s, BRB (Banco Regional de Brasília), Clube de Regatas do Flamengo, Coca-Cola, GM-Chevrolet, IESC (Iguatemi Empresa de Shopping Center), Migraflix, OndAzul, Panasonic, Petrobras Distribuidora, Secom (Secretaria de Comunicação do governo federal) e ​Supercel, entre outros. Alguns cases estão, de fato, na memória do consumidor, como o do Bob’s, dos Postos BR e do Favelografia, com a qual conquistou dois Leões no último Festival de Cannes.

O escritório em Brasília surgiu em 2013, quando a NBS se fundiu com a Quê Comunicação, cuja marca desapareceu. De acordo com Alvarez, os sócios de uma e de outra empresa se uniram para formar uma NBS maior e mais sólida. A roda girou, o Ministério do Esporte disse adeus à agência, mas, por outro lado, a NBS conquistou a cobiçada Secom. A partir daí, o escritório no Planalto Central foi obrigado, no bom sentido do termo, a crescer. “Temos as contas da Secom e do BRB. Ficamos em terceiro lugar na licitação do Banco do Brasil e em quarto na da Caixa. Estamos nos aproximando de Brasília.”

 

Alvarez afirma que as contas públicas são um vetor importante para a agência. “Continuamos com a Petrobras Distribuidora, inclusive estamos com uma campanha no ar desde o ano passado, que é um case dentro do complexo Petrobras e BR. Um formato diferente, mas que acerta em cheio. Em todos os índices de pesquisa e consideração, tivemos uma melhora na percepção da marca, que foi contaminada por conta da Lava Jato. A BR, os postos BR também sofreram com isso. Mas a campanha tem contribuído muito para a retomada.”

 

Dudu Godoy, sócio da agência, onde atua como VP de mídia, e presidente do Sinapro (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo), é
o nome forte da NBS para esse tipo de conta porque tem larga experiência
no assunto – é, inclusive, professor e mestrando sobre o tema na George
Washington University, a cultuada universidade norte-americana instalada em Washington D.C.

 

No ano seguinte, em 2014, a NBS tomou uma decisão que transformou os rumos da agência. Os sócios venderam 70% da empresa para o grupo multinacional Dentsu Aegis Network, conglomerado mundial de comunicação com sede em Londres e atuação em mais de 140 países, também conhecido por DAN. “É um projeto de venda de médio, longo prazo, ou seja, temos um acordo entre os acionistas em que mantemos a gestão. Mas, obviamente, o grupo é sócio majoritário”, explica Alvarez. “Uma gestão combinada e integrada com os objetivos do grupo.”

 

Ele explica os motivos da negociação, contando que, há seis, sete anos a NBS se tornou uma das “queridinhas” do mercado para as multinacionais. O motivo, segundo ele, é que a agência sempre teve trajetória crescente e excelente imagem na praça. “Nossa gestão é eficiente e transparente. A NBS é auditada desde 2003, as multinacionais chegavam aqui e era muito fácil ver os números da empresa, tudo na ponta do lápis, o que facilitava a operação.”

 

O executivo afirma que diversos grupos se interessam pela NBS e a tendência seria aceitar a proposta que pagasse melhor. No entanto, o caminho, garante, foi outro. “Nossa questão era entender qual o sentido estratégico para a NBS se juntar a um grupo multinacional. Nossa resposta à questão foi entrar para uma multi que nos agregasse conhecimento e, das propostas que recebemos, o DAN era a melhor opção. É o grupo que mais cresce no mundo em receitas digitais. A gente entende que a NBS precisa crescer junto e nessa velocidade com conhecimento global.”

 

O comunicado sobre a venda da NBS aos clientes, Alvarez destaca, foi focado justamente na expertise digital do grupo internacional. “O volume de conhecimento que o Dan nos aportou permitiu, por exemplo, que criássemos a plataforma nbs.genius, de data intelligence. É um produto da agência que nos ajuda a trabalhar dados e monitoramento, mudando, inclusive, nossa dinâmica de trabalho, ampliando a capacidade da NBS de ser parceira estratégica e de negócios com nossos clientes.” Em outras palavras, uma decisão tática. “Entendíamos que era importante estarmos plugados a um grupo multinacional e o DAN foi o que nos ajudou nessa aceleração de conhecimento digital e inovação. Com isso, melhoramos as entregas e estamos contentes.”

 

Recentemente, a NBS também mudou seu endereço em São Paulo, deixando um elegante escritório na Avenida Berrini para se instalar em um prédio simpático da Vila Madalena. “Foram vários motivos, mas o principal deles foi estar mais próximo do DAN e ganhar maior integração com o grupo, o que é benéfico. Estamos um pouco mais apertados, mas temos espaço para crescer. Além disso, a Vila Madalena é cool, o que sempre conta.”

 

 

Expansão

Apesar de o escritório no Rio ser um pilar sólido da agência, a ideia para este ano é incrementar a casa paulistana. “O mercado de São Paulo ainda não nos percebe, enquanto no Rio somos uma referência. Por isso, vamos investir e fazer contratações em São Paulo”, garante Alvarez. Contratações, neste momento em que a maioria das empresas pensa ou já pensou em enxugar despesas? ”Sim, queremos reforçar a criação, o planejamento e a área de novos negócios. Vamos contratar neste momento, é o nosso espirito empreendedor. Independentemente de estar otimista ou não, este ano vai ser melhor que 2017.”

 

A empresa também tem planos extraordinários para o projeto Rio+Rio que, segundo informações da própria companhia, é o primeiro negócio social de uma agência de propaganda em todo o mundo. Começou no início dos anos 2010, um tempo antes de a NBS completar dez anos no mercado. “Queríamos comemorar a data e pensamos em fazer uma festa, um coquetel. Mas resolvemos pesquisar o que o carioca esperava com a chegada da Copa, em 2014, e da Olimpíada, dois anos depois. Contratamos o Instituto Copernicus para levantar o que a população desejava naquele momento. Imaginávamos que a resposta seria outra, como estar perto dos ídolos esportivos, mas, já naquela época, o carioca dizia que a coisa mais importante era a segurança.” Alvarez acrescenta que havia ainda o desejo de desmistificação das comunidades cariocas como pontos de perigo na cidade.

 

O Rio de Janeiro vivia, naquela época, um bom momento. Além de se preparar para os grandes eventos esportivos que iriam ser realizados mais para frente, o governo do estado já tinha implantado anos antes, a partir do fim de 2008, o programa de UPPs, Unidades de Polícia Pacificadora. A primeira delas foi na comunidade Santa Marta, onde a NBS criou o Rio+Rio, “uma ponte entre a iniciativa privada, as marcas e camadas da população que normalmente não são o alvo dos esforços de empresas.”

 

O grande idealizador dessa proposta é André Lima, sócio da NBS, VP de criação e vice-presidente de toda a agência. “As marcas não podem ficar fora da comunicação desse público, que tem demandas fortes que o Estado não dá conta. Elas precisam participar dos processos de transformação social. A ideia aqui não é fazer propaganda nem assistencialismo. Aliás, a gente nem faz propaganda nesse caso, desenvolvemos projetos para a promoção de transformação social para as comunidades, criando conexões com populações que costumam estar fora do radar das grandes marcas. Não é venda, mas pode ser. Ou seja, o projeto é amplo, podendo reverter em vendas, sim, mas e principalmente em reputação para as marcas.”

 

O Rio+Rio foi tão bem-sucedido que a NBS instalou um escritório no Morro Dona Marta, dentro da comunidade Santa Marta, que fica aos pés do Cristo Redentor – foi lá que o ídolo pop Michael Jackson gravou, ainda nos anos 1990, o videoclipe “They Don’t Care About Us”. “Uma das coisas mais importantes desse projeto é a vivência. A gente esteve lá de verdade, criamos vínculos, construímos uma rede de contatos porque as ações que planejávamos eram submetidas às pessoas que moravam no local, sempre baseadas em troca estreita com os líderes comunitários, o comércio local. É um trabalho de coautoria baseado no diálogo”, afirma Lima.

 

Foram várias atividades no Dona Marta. Alvarez conta: “Criamos uma série de bailes de debutantes com O Boticário, que era nosso cliente, em que até ator da Globo ia. Tinha toda uma preparação, em que as meninas aprendiam a se maquiar, a se vestir. Formamos muita gente nesse projeto que, com a marca, durou três anos. A NBS também organizou um Natal com um Papai Noel negro, que foi incrível. A Tintas Coral nos ajudou na criação de quadras inesperadas. Em uma das vielas, construímos uma quadra de tênis e levamos Guga para jogar lá”.

 

Outras ideias foram implementadas pela turma da NBS, como tradução para o inglês de cardápios de restaurantes locais, facilitando a comunicação entre os moradores e os turistas que circulavam à época pela comunidade, e a produção de camisetas e itens diversos, como bolsas e bonés, criados por designers da NBS e do morro. “Foi uma criação coletiva, mas demos a autoria para eles”, afirma Alvarez.

O escritório na comunidade durou cinco anos, foi fechado em 2017. Para Alvarez, a crise que atinge o Rio de Janeiro influenciou na decisão. Pena. Para Lima, o desmanche das UPPs foi apenas um dos itens da resolução. “Nossa ideia original era transformar o Rio+Rio em um projeto nacional. O fechamento no morro tem zero a ver com crise. Neste momento, estamos desenhando um plano de expansão em que a cidade do Rio continua sendo foco importante. Mas já visitamos comunidades em Tocantins e Pará, além de outras praças. Estamos em processo de reestudo para mudar até o nome do projeto”, ele explica. Mas o DNA permanece, garante. “Não se constrói um laço rapidamente, até porque queremos criar consistência, já que somos uma agência com profundidade.”

 

Alvarez e Lima são diferentes, mas complementares. O primeiro é paulistano, formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Vive há 30 anos no Rio, mas frequenta semanalmente a ponte aérea. “Era uma vez por semana, depois duas, agora são três. Eu me acostumei a essa rotina.” O segundo é carioca, formado em comunicação social pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), também mantém seu CEP no Rio e vive entre a Cidade Maravilhosa e a capital paulista.

 

Para Alvarez, a tensão no Rio cresceu com a crise no estado. Para Lima, existe uma sensação de apreensão com relação aos novos passos, “mas a cidade continua a todo vapor”. Além disso, o VP acredita que a economia vem dando sinais de recuperação. Ambos concordam, no entanto, que é hora de investir no escritório da maior cidade do país. “Temos bons clientes em São Paulo, mas sem o tamanho da representatividade que temos no Rio, onde somos referência”, diz Alvarez. Lima concorda: “Nossa expectativa para este ano em São Paulo é bastante boa, onde queremos crescer apostando em nossa filosofia de trabalho”. O reforço, avisam, é intelectual, de profissionais seniores.

 

Mas, afinal, qual é a filosofia da NBS? Lima explica: “Adotamos o que chamamos nobullshit. Em outras palavras, somos uma agência sem pose, nem estrelismo, concentrada no que realmente importa, que é usar a estratégia e a criatividade como ferramentas para alavancar negócios e trazer vínculos emocionais para as marcas. Com a nbs.genius, temos capacidade mais estendida e uma análise mais aprofundada dos nossos clientes, proporcionando um trabalho de maior compreensão do ambiente do negócio aliado à compreensão profunda das emoções humas. Nós gostamos de gente, estudamos o comportamento humano. E essa plataforma nos ajuda a fazer esse cruzamento,ue é a nossa grande fortaleza.”

 

Como um todo, a NBS é uma empresa lucrativa. Em 2017, cresceu, diz Alvareze comparada a 2016. “Existe uma redução da economia, mas há a possibilidade de transformar isso em oportunidade. tamos trabalhando e investindo. Acima de tudo, prestamos bom serviço para os clientes. Nosso caso não é de sobrevivêna, mas de crescimento”, ele garante.

 

O executivo se mostra confiante com o futuro. “Este ano não tem como não ser elhor, a menos que aconteça uma catástrofe nas eleições, o que é muito difícil de acontecer. O que seria uma catástrofe? Osxtremos, de um lado ou de outro. Copa do Mundo, acima de tudo, sempre levanta o astral e incentiva o comércio, a indústa, há injeção de dinheiro na economia. Para nós da NBS, ano eleitoral significa redução de receita porque os investimentos dacontas públicas secam de julho a novembro, mas os outros clientes continuam investindo. Será um ano preparatório para um2019 mais vigoroso. Mas, para voltarmos ao patamar de 2013, 2014, vai demorar um pouco mais.”

 

 Alvarez conta que, nesses anos todos de história da NBS, 2014 foi o mhor momento da agência em termos de faturamento, rentabilidade e crescimento. “Faturamos R$ 1 bilhão. No ano passdo, tivemos uma queda de mais ou menos 40% no faturamento. Mas sempre tivemos um bom nível de rentabilidade prque nossa gestão é eficiente.”  Para este 2018, a meta é crescer entre 6% e 7%.

 

Tem muito trabalho pela frente para a turma da NBS, especialmente para os excutivos. Mas nas horas de folga, que não são muitas, Cyd Alvarez, o presidente da empresa, se dedica a tocar seu piano amaha de 1/4 de cauda ou um de seus teclados, um Yamaha e um Roland. Depende de onde está, se no Rio ou em S Paulo. Premiadíssimo pelo mercado publicitário, ele, que também faz parte do Conselho Superior da Associação dasgências de Propaganda, é pianista de jazz quando dá tempo. Como tem paixão pelo instrumento e pelo gênero musical, o se cansa e avisa: “Se você tem um piano em casa, deixe-o aberto. Ele tem o fetiche das teclas brancas e pretas. Você paa por ele e dedilha dois, três minutos. Isso chama gente, chama coisa boa.”

 

Cyd Alvarez

Formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas/SP. Tem 35 anos de experiência em marketing e comunicação, sendo 10 deles como cliente, em empresas como Grupo Fenícia e Souza Cruz, e 25 anos em agências, como Chris Colombo (sócio-diretor), Contemporânea (diretor de atendimento) e Propeg/RJ (presidente). 

Foi eleito Profissional de Atendimento do Ano em 1999, pela ABP. Publicitário do Ano em 2002, pela Abracomp. Publicitário do Ano 2010, pela ABP. Publicitário do Ano 2011, pela Abracomp. Foi presidente da ABP – Associação Brasileira de Propaganda – de 2007 a 2011. É integrante do Conselho Superior da ABAP – Associação das Agências de Propaganda.

É pianista de jazz nas horas vagas.

 

Clientes

​​Bob’s

BRB Banco de Brasília​​​​

Clube de Regatas do Flamengo

Coca-Cola

GM – Chevrolet

IESC (Iguatemi Empresa de Shopping Center)

Migraflix

Oi

OndAzul 

Panasonic​

​Petrobras Distribuidora

SECOM

​Supercell

 

 

​​Principais Executivos

Cyd Alvarez – sócio e presidente

André Lima – sócio e VP de criação

Dudu Godoy – sócio e VP executivo

Roberto Tourinho – sócio e VP de gestão e operações

Antonino Brandão – sócio e VP de desenvolvimento
de negócios

Carlos André Eyer – diretor nacional de criação

Ana Ventura – diretora de mídia/SP

Andre Havt – diretor de criação/SP

Andrea Metzker – head of RTVC

Aline Pimenta – diretora Rio+Rio

Ana Leão – diretora de operações/SP

Bruno Altieri – diretor de planejamento/RJ

Carla Russi – diretora de operações/BSB

Daniela Portella – diretora de atendimento/RJ

Gilberto Giustina – diretor de planejamento/RJ

Leo Carrilho – diretor genius

Luiza Bernardes – diretora de mídia/RJ

Mariana Fleury – diretora de planejamento/GM

Marcello Noronha – diretor de criação/RJ

Tatiana Marinho – diretora de administração e negócios

Tatiana Soter – diretora-geral de atendimento/RJ

Teca Vilaça – head of  projetos

Paula Fernandes – diretora de atendimento/RJ

Paula Macedo – diretora-geral de atendimento/SP

 

 

cases:

Oi Safadão

Oi Livre dá liberdade de usar como quiser 400MB de internet por semana. É tanta liberdade que, na ação que a NBS criou para Oi, as pessoas puderam criar uma música junto com Wesley Safadão: #LivreComSafadao. No vídeo de ativação, Safadão está na estrada e, devido à correria, pede uma ajudinha aos fãs para criar a nova música “Livre na Balada”. Ele sugere usar a conexão do Oi Livre para completar a letra: “Eu tô livrinho na balada. E ninguém me segura. É zap zap, as mina pira. Loucura…  loucura…”. Usando a hashtag da campanha, as pessoas puderam mandar suas ideias pelo Twitter. As melhores sugestões ajudaram a completar a música, que virou um clipe. O vídeo foi lançado, em primeira mão, pelo próprio cantor nos seus canais.

 

Oi Whindersson

A liberdade de poder escolher como utilizar sua franquia de telefonia e alterá-la da forma que quiser. Esse foi o mote da campanha da NBS para a Oi, que apresentou a nova funcionalidade do aplicativo “Minha Oi”, em que o consumidor pode customizar, da forma que preferir, os benefícios de seu plano Oi Livre diretamente pelo celular. Estrelada pelo youtuber Whindersson Nunes, a campanha mostra como o usuário pode trocar minutos por internet e vice-versa sempre que desejar.

 

 

Postos BR

Um pai entretendo as filhas pequenas, um grupo de amigos percussionistas, um mágico e uma vovó engraçada. Lançada em abril do ano passado, a campanha da NBS para os Postos Petrobras divertiu ao mostrar pessoas comuns em situações inusitadas em seus trajetos. Desde o dia 8 de março, está no ar uma nova série de vídeos trazendo o conceito de que bom atendimento e produtos de qualidade são fundamentais para poder sair relaxado o suficiente para poder curtir o caminho até o seu destino. Os novos filmes e conteúdos digitais prometem ainda mais espontaneidade nas cenas do dia a dia. Entre elas, uma turma de amigos que imitam vozes dos personagens de desenhos animados para se divertir, irmãos que brincam de imitar bichos e pais aproveitando que o bebê dormiu para curtirem juntos. No digital, há conteúdos inéditos convidando o público para assistir os filmes no ambiente online.

 

Bob’s Milk Fake

Basta uma rápida pesquisa na internet para encontrar mais de seis mil vídeos ensinando a fazer o Milk Shake do Bob’s. Fãs e concorrentes tentam há anos copiar a receita mais querida da marca, sem sucesso. E a recente polêmica sobre o direito do uso do nome “Ovomaltine” só serviu para reforçar o discurso que vem sendo trabalhado pela rede desde o início do ano: todo mundo imita, mas ninguém faz milk shake igual ao Bob’s.

Para reforçar essa ideia, a NBS criou para a marca o movimento #MilkFake, que teve início nas redes sociais e migrou para outras mídias. Na campanha, em um tom humorado e debochado, o conhecido youtuber Whindersson Nunes vai à caça de imitações do milk shake do Bob’s. Não importa se a imitação é da pastelaria da esquina ou de uma grande rede de fast food: a ideia é mostrar que são todos #MilkFakes.

 

Panasonic Pilhas

Desenvolvidas para produtos de alto rendimento, as Alcalinas Premium Panasonic duram 15 vezes mais que as pilhas comuns. Para ilustrar esse diferencial, a campanha “Mais energia para você fazer mais”, criada pela NBS, apresenta situações em que a maior durabilidade é capaz de tornar a vida ainda mais divertida.
As Alcalinas Premiun Panasonic são ideais para itens como controles de videogames, brinquedos, máquinas fotográficas e a campanha explora a possibilidade do lazer e da diversão chegarem a proporções inesperadas, já que as pilhas duram
muito mais.

 

Órama

Investimento financeiro é sempre um tema complicado para a maioria da população, certo? A Órama quer mostrar que não precisa ser assim. Em sua primeira campanha, criada pela NBS, a marca aposta em metáforas do dia a dia para explicar que educação financeira pode ser um tema descomplicado, que investir e fazer o dinheiro render pode ser mais fácil do que parece. Fazendo analogias com bolos, ondas e viagens, a campanha mostra que aprender a investir pode ser simples e acessível para todos e a Órama pode ser a grande parceira em qualquer projeto de investimento que o cliente busque, desde os mais conservadores aos mais ousados.

 

Clash Royale

Marcelo Adnet está de volta em mais uma divertida campanha de Clash Royale. Mas, desta vez, ele vem acompanhado. O comediante surge como um menestrel moderno que narra em versos o que ocorre com
outros personagens nas cenas dentro e fora do jogo.
A ideia é mostrar que qualquer hora e lugar é ideal para uma partida de Clash Royale.

Assinada pela NBS, a nova campanha foi feita exclusivamente para o Brasil e vem apresentar o novo feature 2v2 do jogo. Com o novo recurso é possível entrar em batalhas em duplas com um amigo ou com outro jogador online do mesmo nível. Os desenvolvedores do jogo já vinham realizando testes da função de duplas desde junho e, devido ao sucesso, optaram por transformá-la em um feature permanente do game.

 

Painel Mata Mosquito

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou recentemente que o vírus zika é uma emergência global. Até o momento, não existem vacinas que forneçam proteção contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Sendo assim, a única forma de prevenção é a luta contra o mosquito em todas as frentes e a publicidade não poderia ficar de fora. Pensando nisso, a NBS e a Posterscope se uniram para criar o Painel Mata Mosquito. A peça publicitária, que foi projetada para ser colocada em pontos estratégicos de foco do Aedes aegypti, atrai e mata os mosquitos, contribuindo para a diminuição dos casos das doenças transmitidas por eles. O mosquito é atraído pelo mobiliário urbano, em um raio de até 4 km, por um dispositivo que joga no ar uma solução à base de ácido lático, que reproduz o odor expelido pelo suor humano, e CO2, que simula a respiração humana. Luzes potencializam a atração, facilitando a aproximação do inseto em direção à peça.

Como o mosquito voa baixo, o mecanismo de captura está localizado na base do painel. Um sugador captura os mosquitos, que ficam presos no painel até morrerem desidratados.

 

 

Favelagrafia

Em outubro de 2016, uma foto impactante ganhou as redes sociais. A imagem mostra cinco jovens em uma comunidade no Rio de Janeiro, descalços, com as camisas cobrindo seus rostos e nas mãos… instrumentos musicais! Com a legenda “nem todo mundo usa as mesmas armas”, a imagem viralizou e ganhou notoriedade por se contrapor às tantas fotos estereotipadas de bandidos fortemente armados nas favelas do Rio.

“Minha intenção é ir na contramão do que chega aos jornais. A partir de uma referência de imagem que roda na mídia, mudar essa impressão única de guerra e violência colada nas comunidades”, explica Anderson Valentim, autor da foto e um dos nove fotógrafos que fazem parte do projeto Favelagrafia, coletivo de fotografia que originou a imagem.

Criado pela NBS Rio+Rio, negócio social da agência de propaganda brasileira NBS, o projeto Favelagrafia selecionou nove jovens talentos em comunidades do Rio de Janeiro com a proposta de expor um novo olhar sobre a favela. Os fotógrafos receberam um celular e um workshop sobre fotografia antes de começar a missão de registrar seu dia a dia, as paisagens que encontram, os moradores com quem dividem a rotina etc. As imagens produzidas pelo projeto são compartilhadas por meio de contas em redes sociais como o Instagram e o Facebook, e têm feito sucesso ao mostrar que nem só de violência vive o cotidiano das comunidades cariocas.

O Favelagrafa ganhou uma exposição no MAM do Rio de Janeiro; virou livro; e conquistou dois Leões no Festival de Cannes 2017.

 

Meu Amigo Refugiado

O Brasil tem de mais de oito mil refugiados reconhecidos e outros 28 mil que ainda estão aguardando reconhecimento.
E uma das principais dificuldades que esses estrangeiros enfrentam é a de integração na sociedade. Muitos brasileiros ainda têm preconceito com essas pessoas, principalmente por não conhecerem a sua história. O projeto “Meu Amigo Refugiado” mostra os rostos e as histórias dessas pessoas por meio do site www.meuamigorefugiado.com.br. Pela plataforma, as famílias brasileiras podem convidar um refugiado para participar de ações na sua casa. O último evento foi na Páscoa, e puderam participar famílias da Grande São Paulo.

 

Paixão Cega

A experiência de viver o Flamengo em um estádio de futebol é inesquecível e merece ser compartilhada. Essa paixão, que mexe com todos os sentidos, também é objeto de desejo dos deficientes visuais. Pensando nisso, a NBS e o Clube de Regatas do Flamengo criaram a ação “Paixão Cega”. O objetivo da campanha é estimular uma nova forma de experiência para os deficientes visuais e servir como plataforma de relacionamento em que tanto os cegos, quanto voluntários, se encontrem para ir aos jogos do Mengão.

A campanha se baseia no Projeto de Lei 837/2011, que garante a gratuidade para cegos e acompanhantes não-deficientes frequentarem eventos esportivos e culturais no estado do Rio de Janeiro. Por meio do site www.paixaocega.com.br, acessível via desktop e mobile para não-deficientes e deficientes, o sistema listará e combinará entre si os cadastros de torcedores de ambas as categorias para realizar o encontro para os jogos.

 

Bomnegócio

O Bomnegócio chegou ao Brasil no início de 2011 com o objetivo de tornar-se uma marca conhecida, apresentando um novo serviço para o mercado brasileiro: classificados online. Em 2013, a NBS lançou, para este anunciante, a campanha de maior sucesso e recall do mercado publicitário naquele ano. Nela, artistas como Cumpadi Washington, Maradona, Narcisa, Sérgio Mallandro e Tiririca, entre outros, personificavam objetos que incomodavam a vida das pessoas. Os bordões usados nos comerciais foram incorporados ao vocabulário do brasileiro e viraram inúmeros memes.

 

 

Todas as Famílias

PROJETO COLABORATIVO VAI MUDAR SIGNIFICADO DA PALAVRA ‘FAMÍLIA’ NO DICIONÁRIO HOUAISS  

Está no dicionário: Família  “Grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (esp. o pai, a mãe e os filhos)”. Em 2016, a Comissão Especial do Estatuto da Família (PL 6583/13), da Câmara dos Deputados, aprovou a definição de “família” como sendo composta exclusivamente por pai, mãe e filhos. Mas todos sabem que a realidade é outra. Cada vez mais, a configuração familiar “não tradicional” cresce no Brasil. São mães solteiras que cuidam dos filhos, jovens que cuidam dos irmãos mais novos, casais homossexuais que adotam crianças, avós e avôs que cuidam dos netos e dos bisnetos, além de muitas outras. Pensando nisso, a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS-Rio) e a agência de publicidade NBS criaram o projeto Todas as Famílias. Em parceria com o Grande Dicionário Houaiss, o projeto criou uma nova definição para a palavra família, ouvindo e respeitando a opinião dos brasileiros.