Tenho a alegria de dizer que a curiosidade e o desejo de aprender são meu Norte desde que entrei no mercado. 

Hoje, eu tenho o privilégio de trabalhar numa empresa que se ressignifica e encara uma bela transformação com a competência e a segurança que só o lastro de tantos anos de inovação é capaz de conceder.

E, por isso, tenho em mim a gratidão de ter a oportunidade que essa empresa me dá de participar de congressos como o Gartner, que, pelo simples fato de estarmos nele, já nos transforma.

E é sobre transformação que todos os speakers falam por aqui.

A atividade de marketing em franca transformação potencializada pelo impacto do digital e a necessidade de desenharmos a melhor experiência para o consumidor. Ou melhor, para as pessoas. Sim, é sobre pessoas. 
Brent Adamson, executivo da Gartner, fala que a era de ouro do marketing é o HELP.

É construir uma relação forte com as pessoas e ajudá-las a serem melhores, se sentirem mais seguras, mais confiantes, a terem mais conhecimento, a se sentirem menos confusas e ansiosas num mundo atual tão tóxico. 
Portanto, a questão-chave não é sobre como se sentem em relação ao seu produto ou serviço.

É sobre mostrar ao seu público que ele fez a melhor escolha e pode se sentir genuinamente bem com isso.

E, assim, o marketing volta para o podium e lidera essa jornada do conhecimento do consumidor – ops, dos seres humanos -, o que é legitimamente da sua natureza. Encontrar a pessoa certa, oferecer o melhor conteúdo, escolher os melhores canais e plataformas, no momento mais acertado para estabelecer essa conversa.

O desafio é enorme, assim como a responsabilidade de travar um compromisso com essas pessoas que, num ato heroico de confiança, nos concedem seus dados para que a gente interaja com elas de forma absolutamente personalizada.

E, para confundir um pouco, vem o Alex Gash, diretor da Gartner, pra recomendar que quando pensarmos em personalização, não devemos pensar apenas em personalização e, sim, em ajudar. HELP.

Mais ainda, “tailored help”: as pessoas esperam que as marcas provem que as conhecem e as ajudem realmente.

E trago aqui um dos dados apresentados por lá: 88% dos consumidores ainda não se valem dessa experiência que gera valor real nas suas vidas.

Para as marcas, é pegar ou largar. Ou melhor, ajudar.

Esse consumidor diz pra gente: me direcione, me ensine algo novo, simplifique e agilize os processos pra mim, me ajude a ter certeza que fiz a melhor escolha, me recompense.

E depois de toda essa jornada, uma coisa é certa. Ele construirá com a sua marca uma relação de e amor e medo, de tanto que você passará a conhecê-lo.

Então, como tudo na vida, um certo equilíbrio na estratégia de abordagem deve ser considerado. No paradoxo da escolha: menos é mais.

Luciane Nane é gerente de marketing e plataformas digitais da Unidade Infantil da Globosat