A evolução e a expansão da tecnologia mudaram a forma como a área de mídia trabalha dentro de uma agência de publicidade. Consumidores possuem cada vez mais plataformas de conexão com seus pontos de interesse. E a segmentação, o redirecionamento e as atribuições avançadas tornaram mais fácil encontrar a pessoa certa, no lugar certo e no momento certo. 

“Estamos falando em transformação há algum tempo e a área de mídia está no centro dessa revolução, buscando soluções cada vez mais rentáveis e criativas. Inovação, rentabilidade e criatividade são palavras de ordem presentes cada vez mais em nosso dia a dia. A eficácia vem do conhecimento da jornada do consumidor que, combinada com a mensagem correta, traz resultados mais efetivos para os clientes”, afirma Andrea Hirata, vice-presidente de mídia da Leo Burnett Tailor Made.

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É um fato que, com tantas mudanças, a área de mídia deixou de ser a última parte no processo de uma campanha, o que ocorria há alguns anos. Mas como desenvolver uma estratégia de mídia eficiente com tantos recursos? A criação e a mídia começaram a andar juntas? Segundo Andrea, não há dúvidas, pois a mídia exerce uma participação fundamental no início do processo criativo, contribuindo com um profundo conhecimento do consumidor e sua jornada de compra.

“Atualmente temos times na Leo Burnett Tailor Made em que todas as áreas sentam lado a lado e, assim, ganhamos mais sintonia e agilidade. Hoje, a criação precisa entender sobre as estratégias de mídia e a jornada do consumidor para entregar uma mensagem mais adequada em cada etapa. Na mídia também temos a área de Inteligência, em que estamos desenvolvendo, junto com algumas startups, uma plataforma totalmente inovadora para análise de dados. Agência e clientes possuem uma quantidade enorme de dados, porém ainda perdemos mais tempo organizando-os do que os analisando e transformando em negócios efetivos”, revela.

Então, à medida em que a transformação digital coloca um poder maior nas mãos dos consumidores, as agências de comunicação estão tendo de passar da mídia de massa para a mídia personalizada para reter a atenção do público em um grande universo de mídias e, assim, ter uma melhor otimização do investimento.

“Sabemos que o consumo de múltiplas telas já é uma realidade no dia a dia das pessoas. Por isso, é fundamental pensar em estratégias e ações que considerem os momentos de consumo e os formatos mais apropriados para cada tela. Desta forma, cada tela ganha um papel estratégico e ao final se complementam, gerando maior eficiência. O pensamento digital não exclui o mundo da mídia tradicional, mas busca a integração dos dois mundos. Este pensamento tem o consumidor como foco, suas transformações, seu estilo de vida, seus hábitos, suas necessidades e desejos”, diz Andrea.

Como exemplo de uma boa estratégia de mídia, Andrea cita o trabalho realizado para o lançamento do smartphone Galaxy S9, da Samsung, cuja agência apresentou diversos features do produto, entre eles a função My Emoji, que cria emojis a partir de uma selfie feita pelo celular. Para destacar essa função, transformaram os apresentadores do programa SportsCenter, da ESPN, em emojis.

“Acabamos de ganhar o maior prêmio de criatividade da Leo Burnett Global, o troféu Eight Ball no GPC, reunião global da rede Leo Burnett Worldwide que reúne os criativos de todos os escritórios do mundo para avaliar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos. A bola 8 só é entregue para ações realmente notáveis, verdadeiros exemplos de soluções criativas. E a ideia foi desenvolvida pela área de mídia da Leo Burnett Tailor Made em parceria com o veículo”, finaliza.