Divulgação

Em todas as palestras que fui até agora, a palavra “complexidade ” foi usada para definir o que não se pode definir ainda. O momento pede distanciamento, parar e observar, das pequenas coisas aos grandes feitos.

Mediante a agilidade em que o mundo está girando e a nossa incapacidade de compreendê-lo no mesmo ritmo, VR e inteligência artificial, as “realidades fictícias” criadas pelo homem, estão fazendo o maior sucesso por aqui. São os avanços pelo futuro mais tangíveis no presente. As teias de aranha gigantes e digitais resultam numa complexidade nunca antes vivenciada.

Seja em política, inteligência artificial, big data ou até no prato que comemos, os sistemas estão todos interligados. Os efeitos da interdependência em vez de independência e do conjunto em vez do indivíduo ainda não podem ser calculados pelo algoritmo mais potente.

São infinitas possibilidades de um planeta interligado para o bem e para o mal. Então começo a compreender melhor porque Cory Richards, fotógrafo da NetGeo, encerrou sua participação com uma foto da Nasa, da Terra vista pela órbita de Netuno: somos um pontinho em um cosmos obscuro. Começou a 31ª edição do SXSW e seus futurismos!

Marisa Furtado é sócia do Madame Aubergine Cozinha & Cultura, voltado para o segmento eatertainment