A primeira impressão que se tem ao chegar aqui é de se estar no lugar certo, na hora certa e com as melhores companhias: empresários da música, publicitários, artistas, designers, engenheiros, profissionais de TI, fenômenos da internet etc. Todos os stands, palestras, mesas, ativações e apresentações eram fontes de inspiração e de troca de ideias.

Havia tantas referências, tantas pessoas e tantas atividades, que foi preciso focar e traçar uma agenda diária para otimizar meu tempo no festival, investindo as horas na aproximação de pessoas que poderiam ter uma troca relevante com o meu tipo de negócio – que trabalha com o poder da música para grandes marcas – e palestras e mesas que me trariam informações relevantes.

Fizemos excelentes conexões com empresários dos EUA e Europa. Fechamos parcerias com experts em festivais e brand para o MIMO, o maior festival de música instrumental do Brasil (do qual somos parceiros) que no ano passado começou seu processo de internacionalização pela Europa.

Me surpreendi com a participação brasileira aqui. Somos a segunda maior delegação em números de representantes, profissionais inscritos, em um sinal claro de que estamos buscando e exportando inovação, tendências e modelos de negócios. É muito estimulante ver o mercado mundial comentando sobre a nossa competência e a excelência dos nossos trabalhos, além de vê-los interessados em expandir os negócios em nosso país. Nosso país está andando junto com o mundo e toda a indústria criativa está de parabéns por nos representar tão bem no cenário internacional. Preciso destacar também a presença de muitas marcas nacionais com stands e realizando ativações de marcas ótimas, como a que vi do Bradesco, que usou um truck para desbravar pelo festival.

O que me fez sair daqui mais animado e inspirado nesta sexta-feira (17), no último dia de evento, foi ter visto a todo o momento a presença da música na indústria criativa. Cada vez mais as marcas e instituições estão se dando conta que a música tem um poder enorme sobre as pessoas, sobre usar emoções. Há cinco anos, nós, da Musickeria, temos confirmado mês a mês, através do sucesso de nossos cases, que o brasileiro tem uma relação íntima e profunda com a música e seus artistas e aqui pude ter a certeza que esse vínculo é universal. Conhecemos algumas companhias que trabalham com um espoco parecido com o nosso em outros países e as experiências delas com as marcas têm sido bastante positivas também. Foi muito importante ter visto que o nosso modelo de negócio é um dos futuros do mercado.

Volto para o Brasil com a vontade de executar muito mais, de expandir todas as possibilidades nos futuros projetos.

Flávio Pinheiro é sócio da Musickeria