2016: digital, vital como a eletricidade
O digital permeia todas as mídias, está em contato com o consumidor por diferentes devices e tem investimentos crescentes ano após ano. Para 2016, cinco tendências estão no radar. Conheça essas evoluções tecnológicas que vão impactar os negócios e a vida das pessoas:
Loyalty: os programas de fidelidade nunca mais serão os mesmos
Em quantos programas de fidelidade você está cadastrado? E em quantos você realmente participa? Repensar o significado de benefício é uma das principais tendências para 2016, integrando programas de pontos com Real Time Marketing e Big Data.
Empresas como a Walgreens (maior rede varejo no segmento farmacêutico dos Estados Unidos) já pontuam seus consumidores e dão benefícios através de escolhas saudáveis como: parar de fumar, perder peso ou fazer exercícios. Basta baixar o aplicativo.
IOT: o próximo catalisador da inovação
Casas, carros, hospitais, academias, roupas, sapatos e o que mais você imaginar: tudo estará conectado à internet até 2020. Cinquenta bilhões de dispositivos serão parte da “Internet ofThings” (IOT), segundo estimativas da Cisco.
Com perspectiva de movimentar quase US$ 2 trilhões na próxima década, a “Internet das Coisas”, será capaz de promover soluções em setores como: segurança, energia, saúde e educação. Mais do que uma tendência, a IOT já é realidade em universidades do Brasil e do mundo.
Implementação de Big Data para tomada de decisões difíceis
Recentemente, Accenture e PwC divulgaram relatórios que discorrem sobre o impacto da implementação de Big Data para os grandes executivos. Dos entrevistados pela Accenture, 89% acreditam que Big Data terá um impacto tão importante quanto o surgimento da internet para os seus negócios.
E 64% dos executivos sêniores, entrevistados pela PwC, afirmam que a análise de dados em larga escala já impactou as decisões de suas companhias nos últimos anos.
Lowsumerism e a consolidação da economia compartilhada
A mudança na forma de encarar o consumo, dando lugar ao acesso em vez da posse, vem sendo denominada “Lowsumerism” (estudo realizado pela empresa BOX 1824).
O que poderemos observar a partir de 2016 é o aumento da demanda por serviços, aplicativos, redes sociais e eventos de troca. Além de fornecer mais oportunidades de escolha entre as pessoas, repensar o consumo é repensar o impacto ambiental que deixamos.
mHeatlh: a saúde na palma da mão pode movimentar US$ 26 bilhões
Relógios inteligentes, aplicativos para grávidas e simuladores cirúrgicos compõem o mercado da saúde móvel ou “mHeatlh”. Esses produtos e serviços têm tudo para ser amplamente disseminados no Brasil, cuja população é a 6° maior possuidora de smartphones no mundo, atrás apenas de China, Estados Unidos, Japão e Rússia.
De acordo com a Consultoria Research2Guidance, o mercado da saúde móvel ou “mHeatlh” pode movimentar US$ 26 bilhões até 2017.
Concluindo, o que podemos esperar de 2016?
Maior volume de transações interpessoais através de redes sociais e aplicativos. E, por fim, um mundo de dados a serem analisados: na compra de mídia, nos programas de fidelidade, nos aplicativos de monitoramento da saúde, nos wearables e em todos os novos produtos que surgirão com a difusão da internet das coisas.
Patrícia Moura é socialmedia manager da Arabella e integrante do Comitê de Social Media do IAB Brasil