Facebook e Ipsos: 74% dizem consumir conteúdos em vídeo

Com o objetivo de detectar possíveis mudanças em relação aos hábitos de consumo de vídeo, principalmente durante a pandemia de covid-19, o Facebook – em parceria com a Ipsos – realizou um estudo sobre o consumo de entretenimento neste formato pelos brasileiros.

De acordo com o Relatório de Tendências de Consumo de Vídeo, 74% das pessoas ouvidas garantiram consumir conteúdos de vídeo produzidos pelo que o estudo chama de verticais: Emissoras de TV, Figuras Públicas, Criadores e Influenciadores e Publishers Digitais.

Séries e programas aparecem entre os mais buscados pelas pessoas no quesito Emissoras de TV, com 68%. Em segunda posição aparece assuntos como gastronomia e receitas, com a preferência de 67% dos entrevistados.

Segundo estudo, o smartphone é o preferido para consumir vídeos on-line (Unsplash)

Já na vertical de Figuras Públicas, o assunto preferido aparece astrologia e horóscopo (33%) e maquiagem na sequência, com 23%. Moda, decoração e novamente maquiagem estão entre os temas mais buscados por quem consome vídeo de criadores de conteúdo e influencers. Na vertical de Publishers Digitais, reality shows lideram a preferência com 40%.

Outro dado relevante detectado pela pesquisa foi que 71% dos participantes disseram que seus hábitos mudaram no último ano. Além disso, 76% acreditam que essas mudanças vieram para ficar, incluindo o aumento do consumo de vídeos on-line.

ONDE ASSISTEM
Para 77% dos entrevistados, o smartphone é o lugar preferido para assistirem vídeos – 21% a mais que a segunda colocada, as TVs. Na sequência, como apontou o estudo, aparecem computador (50%) e tablets, com 20%.

O estudo também quis saber qual é o horário em que as pessoas mais costumam consumir conteúdos em vídeo. A faixa que vai das 19h até as 22h é a preferida, tendo na sequência o horário entre 22h e 0h.

O Relatório de Tendências de Consumo de Vídeo recorreu a uma amostra da população geral do Brasil. A pesquisa foi realizada em novembro de 2020, por meio de um questionário digital com 1.500 pessoas, cuja composição demográfica considerou 50% do sexo masculino e 50% do feminino, todos maiores de 16 anos, de diferentes classes sociais e todas as cinco regiões do país.