"A Epson desafia a transformação digital"
Sinônimo de impressora, a Epson vem expandindo sua atuação para vários segmentos que não dependam do papel. Recentemente, entrou para o setor de impressão de itens de decoração, incluindo vidros. Outra novidade é a nova máquina de sublimação para brindes. “Com a pandemia, muitas pessoas tiveram de buscar outras alternativas de trabalho e, por isso, a empresa lançou a menor impressora de sublimação do mercado”, conta a gerente regional de marketing da Epson, Cinthia Araújo. Na área têxtil, vem promovendo a impressão digital e promete novos produtos com o conceito de “casa conectada”.
O principal produto da Epson continua sendo as impressoras?
Na verdade, a Epson atua em vários mercados. Está no mercado de impressão residencial e pequenas empresas; impressão corporativa; impressão têxtil, mas a gente também tem a área de videoprojeção no Brasil. Fora do país, a marca também atua em outros segmentos. O setor de impressão têxtil, de tecidos, por exemplo, é um segmento em que a Epson atua de uma maneira bem estruturada e lidera. O mercado de impressão têxtil ainda é muito analógico e a Epson vem promovendo a impressão digital, que tem várias vantagens, como vantagens ambientais. Também temos robôs no Brasil.
Como vocês lidam com a questão da impressão do papel, visando a sustentabilidade?
A Epson é muito focada em ações relacionadas ao meio ambiente, à sustentabilidade. Temos não só soluções de impressão de papel, que continua existindo e tem espaço na sociedade, mas também trabalhamos com scanners, temos uma linha forte de scanners para promover a transformação digital, que está cada vez mais necessária. Faz parte do nosso posicionamento a questão de sustentabilidade em tudo. Mas a gente não entra necessariamente na questão de redução ou não de papel. Entendemos que isso vai ocorrer ao longo do tempo, por isso, temos soluções não só focadas em papel. A área de digitalização em scanners é muito forte, todos os nossos multifuncionais têm essa função de scanner, nascem com ela, exatamente para promover essa mudança para o digital através dos nossos produtos.
Que tipo de ações de sustentabilidade a empresa realiza?
Temos processos para reciclagem de produtos e parceria com a Green Eletron para retirada de produtos que ficam obsoletos no mercado, coleta e descarte adequado, tanto dos nossos insumos de produção da fábrica no Brasil quanto dos equipamentos que são desenvolvidos. Além disso, recentemente, anunciamos uma parceria com a National Geographic numa campanha que chama Turn down the heat, que vai promover a proteção do permafrost, da camada que cobre os polos gelados da Terra. A iniciativa visa a reduzir o aquecimento global.
Quais são as principais iniciativas de comunicação da marca no país?
Para o momento de pandemia, que ainda estamos vivendo, foi lançado o Eco Tank 4 Fun com atividades para entreter a família em casa. São três categorias de opções de ativações para as crianças e os pais se divertirem. Também acabamos de lançar a campanha 5 milhões de sorrisos, pois atingimos entre o fim de abril e o início de maio cinco milhões de ecotanks vendidos no Brasil. A Epson é a precursora da tecnologia de tanque e a empresa atingiu esse marco, que é muito importante, tanto para a Epson quanto para o mercado brasileiro. EcoTank é o nosso produto carro-chefe, uma linha de impressoras multifuncionais com tecnologia desenvolvida pela Epson, de tanque de tinta, que veio para ser opção econômica e sustentável para o mercado porque elimina os cartuchos. A empresa começou com essa tecnologia em 2013 e em 2017 atingiu 1 milhão de ecotanks vendidos. Agora, em 2021, chegou à marca de cinco milhões.
Como é essa tecnologia?
É uma tecnologia que rende mais e também economiza energia. A campanha promocional 5 milhões de sorrisos é 360º, com sorteios de 10 prêmios de R$ 5 mil entre os compradores da linha EcoTank, mas principalmente a gente doa boa parte da renda para a Fundação Abrinq. A Epson tem um projeto social muito forte que olha para educação em parceria com a Abrinq. Tudo aquilo que a gente vai devolver para o consumidor em prêmio, o mesmo valor será revertido para a Fundação Abrinq para o Projeto Construindo Futuros, que foca na educação de adolescentes do 9º ano.
Em quais canais de mídia a campanha está sendo divulgada?
Temos um plano bem robusto, com rádio, digital e ativações em metrô, além de presença nos principais varejistas do país. O objetivo não é supervender, mas sim comemorar o marco e devolver isso para a sociedade por meio da parceria com a Abrinq. A Epson entende que a tecnologia ecotank é diferenciada, facilita a vida do consumidor, reduz emissão de calor e tem tudo a ver com a nossa marca. A agência que criou a campanha é a Twinz. Também trabalhamos com a Havas Plus na América Latina. Só para ter uma ideia, no mundo, a gente atingiu o número de 50 milhões de EcoTanks vendidos. Ou seja, o Brasil representa muito para esse negócio, com 10% de vendas.
Qual é a participação da Epson em vendas de impressoras no país?
A empresa lidera o mercado brasileiro de impressão residencial e no corporativo a Epson lidera o segmento têxtil.
Quais os principais desafios de comunicação na área?
A Epson comunica tanto para os públicos B2B como B2C. Para o B2C, fazemos comunicação sobre os produtos que a gente considera que são de consumer, como as multifuncionais, impressoras residenciais e videoprojetores para uso doméstico. Para B2B, temos duas unidades de negócio: uma é de comercial, que trabalha impressão corporativa em escritório, videoprojeção para o segmento educativo. A gente tem uma série de produtos focados no setor educacional específico para facilitar, inclusive, o ensino híbrido. A área de impressão de rótulos e etiquetas também faz parte dessa unidade de negócios. No ano passado, tivemos parcerias em digitalsign, como a união com a Visual Farm em conjunto com a Secretaria Municipal de São Paulo, e fizemos toda a parte de videoprojeção e conteúdos informativos para prevenção da Covid. Usamos quatro prédios entre a Paulista, a Consolação e Santa Cecília onde utilizamos a nossa tecnologia de videoprojeção de autobrilho para mandar mensagens durante a quarentena. A Epson também está junto com o Museu da Língua Portuguesa para a reconstrução do local com toda a parte de videoprojeção. São várias linhas de comunicação. Já na terceira unidade de negócios, de indústria, trabalhamos muito próximos ao segmento de moda, fashion. A marca já participou da São Paulo Fashion Week, por exemplo, porque é um negócio em que a gente quer estar junto da indústria da moda e mostrar que a nossa tecnologia é muito mais econômica, que reduz o consumo de água.
O que a Epson enxerga em termos de tendências para o mercado?
A Epson vem cada vez mais desafiando a transformação digital e trazendo a questão de aliar nos nossos produtos a inteligência artificial. Teremos lançamentos ainda este ano de produtos com o conceito de casa conectada. A Epson é muito focada nesse olhar futuro, em antever o que o mercado está precisando. Esse é o nosso DNA, de buscar soluções e tecnologias para fazer a vida do consumidor melhor. O objetivo é trazer inteligência sem que isso tenha um valor adicional. O desafio é como adicionar tecnologia de uma maneira inteligente aos nossos produtos sem que eles deixem de ser acessíveis. A própria EcoTank tem exatamente esse viés, oferecendo muito mais economia do que uma impressora com cartucho.
Qual é a percepção do consumidor em relação à marca?
A Epson é reconhecida como uma empresa de impressão residencial, mas a gente tem uma gama grande de produtos e é isso que a gente quer contar. A marca tem uma série de lançamentos previstos para este ano, apesar de toda a questão da pandemia. Também estamos entrando no segmento de impressão para decoração, impressão em substratos rígidos, em vidro, em papel de parede. A impressão está em todo lugar, muito além do papel, inclusive em substratos rígidos, placas, telas etc. A Epson lançou também uma impressora de sublimação, que é a menor do mercado, para impressão de brindes, como canecas, camisetas e mousepad. A Epson já atua há bastante tempo no segmento de sublimação, só que o que a gente percebeu é que, com o advento da pandemia, muitas pessoas tiveram de buscar alternativas de trabalho e, por isso, a empresa lançou a menor impressora de sublimação do mercado, que se torna mais acessível para quem está começando a empreender no segmento. É um setor que tem muitos entrantes.
Mais alguma novidade?
A Epson também acabou de lançar sua loja virtual, que é obviamente um canal de vendas, mas é principalmente um canal para que a gente possa dar acessibilidade para os consumidores aos nossos produtos, de uma maneira estruturada.