A esperança do declínio
Se até agora o número de mortos pela Covid-19 tem aumentado diariamente, nossa grande esperança é para que essa situação comece a se reverter, com o aumento do número de brasileiros vacinados pelas marcas de vacinas que os nossos governos têm disponibilizado à população.
Temos para nós que somente a vacinação nos salvará do pior e isso já começamos a ver no lote de quem já foi vacinado, escapando com isso da enorme ameaça de morte que o perigoso vírus representa para o ser humano.
Declinando esse número, teremos aumentadas as nossas esperanças em ganhar o combate com a Covid, desde que a população compreenda e colabore que se trata de uma guerra de todos contra um inimigo pouco conhecido, o que dificulta a busca da vitória total. Mas, nossa fé em geral é maior do que o nosso desprezo (de parte hoje menor da população), o que nos levará à vitória final contra o terrível inimigo.
Toda a nossa torcida reside em vencermos definitivamente, no menor espaço de tempo, a guerra que não provocamos, mas que boa parte da nossa população e uma certa animosidade entre as mais altas autoridades do país têm contribuído para tornar a conquista da vitória final mais difícil e demorada, até pela precariedade do nosso sistema de saúde, que não estava preparado para essa surpreendente dificuldade com que estamos ainda nos deparando.
Ao menos, conseguimos chegar ao pensamento comum entre a população e aqui colocamos os profissionais da saúde e todos os demais brasileiros de que o declínio de mortes e de infectados também depende de cada um de nós, com a vacinação e os cuidados recomendados no início da epidemia que depois virou pandemia, como o uso de máscaras, o excesso de higiene principalmente nas mãos e o mais importante depois da vacina, que é evitar as aglomerações para não facilitar o trabalho de novas contaminações por parte do vírus.
É realmente uma guerra que temos de vencer, com a aparente vantagem de que esse resultado depende muito da gente, do nosso comportamento, de acreditarmos nas recomendações das autoridades de saúde do país, de desprezarmos os maus exemplos dados por pessoas que ocupam altos cargos no país e procuram demonstrar serem imunes aos sintomas mais severos da Covid, devido a uma força estranha que possuem e os isentam de comorbidades.
Que cada um de nós saiba exatamente toda a verdade sobre isso e procure se proteger, obedecendo as recomendações dos profissionais da saúde, principalmente dos mais ligados ao grande problema. E torça para que chegue logo a sua hora de se vacinar, de acordo com o calendário elaborado pelas autoridades, a grande maioria delas desenvolvendo um esforço enorme para virar esse jogo a favor da população, o que aos poucos já vai se conseguindo.
Não é hora de bravatas, não é momento de demonstrações de corpo fechado. A hora é de se acreditar – repetimos – nas autoridades da saúde e seguirmos à risca suas orientações, ainda que isso nos cause mais dificuldades a serem superadas. Neste momento, nada é mais importante do que preservar a vida.
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Na edição de hoje deste jornal especializado, próximo de completar, em 21 de maio vindouro, 56 anos de circulação ininterrupta que teve início com Asteriscos, mudando depois para Propaganda &
Marketing, para finalmente chegarmos a PROPMARK, sempre com o ideal de prestar serviços ao mercado da propaganda e do marketing em geral, valorizando a ascensão brasileira nesses segmentos, temos como matéria de capa a atualização do WhatsApp, levando a reflexões sobre a gestão de dados em geral.
O compartilhamento destes entre o WhatsApp e os parceiros de negócios do Facebook passará a ser obrigatório a partir do próximo 15 de maio. Segundo o serviço móvel de mensagens, a atualização da política de privacidade busca dar mais transparência sobre a coleta de dados dos usuários e facilitar conversas opcionais com empresas, melhorando a experiência dos 175 milhões de usuários que utilizam o mensageiro de Mark Zuckerberg diariamente em todo o planeta, para entrar em contato com empresas.
A mudança prevê que os dados originados de interações comerciais poderão ser usados para personalizar anúncios. O WhatsApp não apagará a conta do usuário que recusar o novo termo de serviço, mas a pessoa não poderá ler nem enviar mensagem, a principal finalidade do aplicativo.
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Imperdível a matéria sobre a 10ª edição do prêmio O Melhor Comercial do Brasil, promovido pelo SBT, que convidou 20 nomes do mercado publicitário para compor o júri. Sempre bom esse tipo de avaliação, o que só faz melhorar a nossa qualidade da já alta criação publicitária do nosso país.
Temos para nós que quantidade e sequência de concursos publicitários, sempre com júris altamente qualificados, em muito contribuiu para que nossa propaganda se transformasse em uma das mais aplaudidas mundo afora.
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Imperdível a entrevista com o competente Marcus Vinicius Chisco, VP comercial da CNN Brasil, falando sobre a importância da marca dentro da sua área de atuação, contando ainda sobre a audiência qualificada da emissora, inegável segundo importantes profissionais de mídia do nosso mercado, agregada ao trabalho de combate às fakes news.
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Ainda nesta edição, matéria sobre o mercado de franquias, que tenta driblar a crise. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento geral das franquias no país caiu de R$ 186,755 bilhões em 2019, para R$ 167,187 bilhões em 2020, uma regressão de quase três anos.
Para 2021, o segmento projeta voltar a crescer, com a ABF estimando um faturamento 8% maior. Mas, também acredita que deve levar cerca de dois anos para o mercado voltar a atingir os níveis registrados pré-pandemia.