A Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) promoveu na tarde de ontem, quinta-feira (6), uma reunião na sua sede nacional, em São Paulo, para debater o assunto corrupção. Atingida em cheio pelo escândalo do ‘valerioduto’, a publicidade quer mostrar para o mercado que não tem nada a ver com ações ilegais e lesivas ao erário público. O presidente da Abap, Dalton Pastore, que também preside a Carillo Pastore Euro RSCG, informa que estarão na reunião representantes da Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda), Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), Aprosom (Associação Brasileira dos Produtores de Fonogramas Publicitários), Apro (Associação dos Produtores de Audioviusual), Grupo de Mídia etc. Cálculos do Instituto Ético, que também vai estar presente ao encontro, dão conta de que a corrupção no País envolve R$ 200 bilhões por ano. “Se esse dinheiro não fosse desviado, o País estaria em outra situação”, afirma Pastore. “Se uma pessoa perde a vida com serviço público médico ruim, alguém pode estar se beneficiando com essa trajédia e isso é inaceitável”, acrecentou Pastore. Paulo Macedo
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