Accenture aponta lições para o futuro da tecnologia e negócios
A Accenture lançou nesta terça-feira (11) a edição de 2020 do estudo Technology Vision. Dos mais de 6 mil executivos de negócios e de TI entrevistados no mundo, 83% reconhecem que a tecnologia se tornou parte indissociável da experiência humana. Como parte da pesquisa deste ano, a Accenture também entrevistou 2 mil consumidores.
Com base nos resultados, o Technology Vision identificou cinco tendências principais que as empresas devem considerar pelos próximos três anos para reduzir o efeito do choque tecnológico e obter novas formas de valor nos negócios para continuar agradando aos consumidores.
O primeiro é “O eu na experiência”, em que as empresas terão que desenhar experiências personalizadas para cada consumidor. Cinco em cada seis (85%) executivos de negócios e de TI entrevistados acreditam que, para competir com sucesso na nova década, as organizações precisam começar a enxergar seus clientes como parceiros.
A segunda questão é da “inteligência artificial (IA) e eu”, pela qual a IA deve contribuir de forma a complementar performance das atividades de trabalho, em vez de ser apenas um respaldo para automação. Assim,conforme os recursos de IA crescem, as empresas precisam repensar o trabalho a fim de tornar a IA uma parte generativa do processo tendo a confiança e a transparência como questões centrais.
Já a terceira, “O dilema dos objetos inteligentes”, indica que conforme as empresas buscam introduzir uma nova geração de produtos impulsionada pelas experiências digitais, lidar com essa nova realidade será cada vez mais fundamental para o sucesso. Ao todo, 74% dos executivos afirmam que produtos e serviços conectados em suas empresas passarão por atualizações significativas ao longo dos próximos três anos.
O quarto paradigma é dos “Robôs à solta”. Com o 5G e seu potencial de provocar uma aceleração no ritmo de crescimento desta tendência, todas as empresas precisarão repensar seu futuro pelas lentes da robótica.
Por fim, o “DNA da inovação” faz com que organizações que hoje têm acesso a uma quantidade inédita de tecnologias disruptivas, tenham que gerir isso tudo. Para fazer isso na velocidade que o mercado precisa, as empresas terão que estabelecer seu próprio DNA da inovação.
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